segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Clipping de notícias - 18 de Fevereiro 2013










18 de Fevereiro de 2013


O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 16,1% em janeiro de 2013 por comparação com o mesmo mês de 2012, atingindo agora os 740.062 desempregados, informou o IEFP.

De acordo com a Informação Mensal do Mercado de Emprego divulgada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), na comparação mensal registou-se também uma subida, embora mais ligeira: mais 4,1% de inscritos entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano.

Em janeiro estavam inscritos nos centros de emprego de todo o país mais 102.400 pessoas que no mesmo mês de 2011.

O acréscimo anual do desemprego foi sentido em ambos os géneros, em particular nos homens (+19,7%), nota o IEFP.

Os jovens desempregados, por seu turno, sofreram um incremento percentual de 17,7% face a janeiro de 2012, o qual se apresenta superior ao ocorrido no segmento dos adultos (+15,8%).

Lusa


Há um antes e um depois no subsídio de desemprego. A linha que divide tem data de 1 de abril de 2012. Conheça as diferenças
Subsídio de desemprego: prazos, regras e penalizações

Regras do subsídio de desemprego
D.R.

18/02/2013 | 13:47 | Dinheiro Vivo

O prazo de atribuição e o valor máximo do subsídio de desemprego sofreu várias alterações no ano passado, mas estas apenas abrangem quem ficou no desemprego a partir de 1 de abril. Ao mesmo tempo, o regime em vigor também salvaguardou os direitos das pessoas que naquela data teriam direito a receber este apoio contributivo por um período mais longo do que o agora permitido, caso fiquem entretanto sem trabalho. Conheça os prazos, regras e penalizações.

Valor


Os subsídios de desemprego pedidos até 1 de abril de 2012 podem ter um valor máximo de 1257,66 euros (três Indexantes de Apoios Sociais) e um mínimo de 1 IAS (419,22 euros). Mas quem ficou sem trabalho após aquela data tem no máximo direito a receber um subsídio equivalente a 1048 euros (2,5 IAS). O valor mínimo desta prestação mantém-se nos 419,22 euros. Antes ou agora, o valor do subsídio não pode exceder 75% da remuneração líquida de referência.

Penalização


Mais uma vez existem regras diferentes para os subsídios pedidos antes e depois de 1 de abril. Ou seja, os novos desempregados passaram a ter um corte de 10% no valor do subsídio após os primeiros seis meses nesta situação, enquanto que os desempregados anterior a 1 de abril não são afetados por este corte.

Já em relação à taxa de 6%, criada com o Orçamento do Estado de 2013, todos são chamados a pagá-la, o que faz com que na prática o valor do subsídio possa ficar abaixo dos 419,22 euros que antes eram tidos como patamar mínimo.


Prazo de garantia
Para ter acesso ao subsídio de desemprego um trabalhador por conta de outrem precisava de ter pelo menos um registo de 15 meses de descontos para a segurança Social ao longo dos 24 meses anteriores. Com as novas regras, passou a ser necessário um registo de contribuições de pelo menos 360 dias de trabalho (12 meses), nos 24 meses imediatamente anteriores à data do desemprego. Esta medida entrou em vigor em julho e não em abril, como as restantes.

Período de concessão
Os desempregados inscritos até 1 de abril de 2012 podem receber subsídio de desemprego entre um mínimo de 9 meses e um máximo de 30 meses (aos quais podem acrescer até mais oito meses), dependendo da idade e carreira contributiva do beneficiário. Ou seja, no limite uma pessoa com 45 anos e um registo de contribuições superior a 72 meses recebe este apoio social durante 900 dias (30 meses), a que acrescem mais 60 dias por cada grupo de 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos. No total, o período de concessão pode chegar 38 meses.

Já quem tem entre 40 e 45 anos e uma registo de remunerações poderia receber o subsídio durante 720 dias (24 meses), aos quais podem acrescer mais 4 meses para quem tem carreiras contributivas mais longas. Estas mesmas regras e prazos mantém-se válidas para os que a 1 de abril de 2012 já tinham direito a elas, mas estão salvaguardadas apenas na primeira situação de desemprego.

Para quem não atingia ainda os prazos mais longos previsto no anterior modelo do subsídio, fica sujeito aos períodos agora em vigor e que no essencial oscilam entre um prazo mínimo de 5 meses e o máximo de um ano e meio. Os 18 meses passaram, assim, a ser o máximo permitido, em linha com o defendido no memorando da troika. Mas, por opção política, o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, decidiu incluir nas novas regras um sistema de majorações que permite às pessoas mais velhas e com carreiras mais longas beneficiarem de um acréscimo de até mais oito meses.

Subsídio social de desempregoEsgotado o prazo do subsídio de desemprego, algumas pessoas podem passar para o subsídio social de desemprego, mas para isso tem de fazer prova de condição de recursos, e mostrar que não têm ativos mobiliários de valor superior a 100 mil euros e que o rendimento médio de cada pessoa do agregado não chega a 1 IAS. Para os que transitaram para este apoio até 1 de abril, o subsídio social de desemprego corresponde a metade do tempo de atribuição.

Para os que passaram depois, o período de concessão será igual ao do subsídio de desemprego inicial quando o beneficiário tem mais de 40 anos, mas de apenas metade para quem tem menos de 40 anos. Exige prova de condição de recursos todos os seis meses.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO102843.html

Relvas: "O desemprego jovem tira-me o sono, não sou insensível"

Miguel Relvas esteve esta tarde no Conselho para a Juventude, a falar do desemprego entre os jovens, mas foi recebido com apupos.

Lusa

O Governo vai ter um guião para as políticas da juventude com vista a terminar com medidas aleatórias e para a promoção do emprego, anunciou hoje o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

No Conselho Nacional de Juventude (CNJ), em Lisboa, questionado sobre os elevados valores do desemprego entre os jovens, que ronda já os 40%, o governante afirmou ainda: "O desemprego e o desemprego jovem tiram-me o sono. Não sou insensível. Insensível são aqueles que no discurso se preocupam com o desemprego e na prática nada fazem".


Na ocasião, Miguel Relvas anunciou que o Governo já aprovou em Conselho de Ministros um plano nacional de ação na área da juventude. De acordo com o ministro, trata-se de "uma visão integrada das diferentes políticas para o setor", querendo isso dizer que cada Ministério deixará de trabalhar separadamente as matérias da juventude.

"Não haverá mais política da juventude feita de uma forma aleatória porque houve um membro do Governo que o pretendeu fazer, porque em determinado momento se decidiu nesse sentido. Passa a haver um guião que resulta do Livro Branco", explicou, em declarações aos jornalistas, no final da sua intervenção no CNJ.

De acordo com a informação disponível no Portal da Juventude, o Livro Branco é inspirado nos documentos com o mesmo nome publicados pela Comissão Europeia e pretende ser um documento a nível nacional que defina uma estratégia global e um plano de ação na área da juventude.

"Agora os membros do Governo passaram a ter um guião em cada uma das áreas para poder implementar medidas na área da juventude, ou seja, a política de juventude passou a ser uma coisa integrada e passou a ser global", anunciou.

Impulso Jovem



Miguel Relvas explicou que muitas das políticas para a juventude já estão integradas nos orçamentos dos Ministérios. Deu como exemplo, em matéria de políticas pelo emprego, o programa Impulso Jovem e anunciou que na próxima semana vai assinar um protocolo com a Associação Portuguesa de Imprensa para a criação de estágios em empresas de comunicação social.

"Durante doze meses vamos permitir que esses jovens, financiados na totalidade pelo Estado, possam participar e possam ter acesso a uma primeira experiência profissional".

"Acreditamos que com o caminho que o país está a percorrer, nós vamos a partir de 2014 crescer e quando a nossa economia crescer ultrapassaremos parte do nosso problema", acrescentou.

O presidente do Conselho Nacional de Juventude, por seu lado, aproveitou para defender a integração deste órgão na Concertação Social, justificando que, apesar do desemprego jovem ser uma questão estrutural, os jovens estão à parte do sistema.

"Se calhar compete ao Conselho Nacional de Juventude dar voz aos jovens nesses espaços porque cada vez que revemos a lei laboral, fazemo-lo discutindo aqueles que já fazem parte do sistema e não considerando os que estão fora", apontou Ivo Santos, para quem os jovens "nunca têm oportunidade de ter um papel de futuro".

À chegada às instalações do CNJ, o ministro Miguel Relvas tinha à sua espera uma pequena manifestação de jovens que pedia novas políticas para a juventude.

Assim que o carro do ministro se aproximou começaram a gritar "Gatuno" e não pararam de gritar "Governo Gatuno, assim não há futuro" até Miguel Relvas entrar no edifício.

http://expresso.sapo.pt/relvas-o-desemprego-jovem-tira-me-o-sono-nao-souinsensivel=f787802#ixzz2LGTeGFhZ

Nada nem ninguém pára o desemprego


Um flagelo que assume proporções sem um fim à vista

Francisco José Cardoso

Já são 24.472 desempregados (Janeiro de 2013), mas já foram muitos menos. E quando eram muitos menos - há quatro anos, por exemplo, eram menos 10 mil sem trabalho - nada foi feito para inverter o rumo deste flagelo social. Aliás, fez-se! Culpou-se (e ainda culpa-se) o país e o mundo para um problema que é (devia) ser só nosso. Mesmo assim, a avaliar para os cerca de 500 manifestantes que ontem desceram ao Funchal contra todos os problemas dos portugueses, incluindo o desemprego, há hábitos que não mudam. Quem protesta protesta sempre, quem nunca protestou lamenta-se. Este é o tema mais forte desta edição de domingo.

Mas há outros destaques, como são as várias reportagens que vão assinalar os três anos do 20 de Fevereiro de 2010. O dia que mudou a Madeira pelas piores razões, também a marcou por muito boas acções pela positiva. A iniciativa 'I Love Madeira'e as jóias feitas com seixos de rochas vulcânicas são exemplo desse virar da página, que também é preciso. Oxalá o radar meteorológico prometido na altura chegue na data prevista, daqui a um ano.

Voltando aos dramas. As intoxicações voluntárias que aumentam por causa da crise, tal como as crianças em risco sinalizadas pelas comissões de protecção de menores, são sinais de uma sociedade em quebra psicológica. Haja uma lufada de ar fresco - mudança de atitudes, uma economia a voltar a crescer e o regresso da esperança - que empurre todo este mal para bem longe


Crise
57% de desempregados não recebe subsídio
Económico com Lusa 13/02/13 17:53


Cerca de 400 mil pessoas recebiam prestações de desemprego em dezembro, o equivalente a 43% do número total de desempregados.

De acordo com os últimos dados disponibilizados na página da Segurança Social (www.seg-social.pt), em dezembro existiam 400.234 beneficiários de prestações de desemprego, mais 8.631 pessoas do que em novembro.

Os dados divulgados hoje pelo INE contabilizavam no quarto trimestre de 2012 um total de 923,2 mil desempregados, o que fez elevar a taxa de desemprego para os 16,9%, face aos 15,8% observados no trimestre anterior. Este aumento representa um acréscimo trimestral de 6% (mais 52,3 mil pessoas) e homólogo de 19,7% (mais 152,2 mil pessoas).

As prestações de desemprego incluem o subsídio de desemprego, o subsídio social de desemprego inicial e subsequente bem como o prolongamento de subsídio social de desemprego.

Segundo os números divulgados pela segurança social, durante o mês de dezembro foram deferidos 18.087 pedidos de subsídios de desemprego, menos 30% do que no mês de novembro.

Do total de beneficiários inscritos na Segurança Social com prestações de desemprego, a região norte lidera com 136.955 pessoas a receber prestações, com destaque para o distrito do Porto.

Lisboa e Vale do Tejo, por sua vez, tinha em dezembro 127.886 desempregados beneficiários, dos quais 76.181 em Lisboa e 33.964 em Setúbal.

No Centro, a Segurança Social contabilizou 75.233 beneficiários de subsídios de desemprego no final de 2012.

No Algarve, por sua vez, existiam em dezembro 24.568 beneficiários a receber prestações de desemprego, enquanto no Alentejo foram contabilizadas 14.724 pessoas na mesma situação.

Na Madeira, o número de beneficiários de prestações de desemprego alcançou os 11.627, enquanto nos Açores foi de 7.809.

http://economico.sapo.pt/noticias/57-dos-desempregados-nao-recebem-subsidio_162559.html

Desemprego jovem é o “mais preocupante”

Márcia Galrão
13/02/13 13:05

Joaquim Dionísio diz que taxa de desemprego de 16,9% no quarto trimestre, revelada pelo INE, não é "surpresa".

A CGTP diz que um dos números mais preocupantes dos dados do desemprego do último trimestre de 2012, revelados hoje pelo INE, é os 40% de jovens até aos 25 anos sem trabalho.

Joaquim Dionísio diz ao Económico que esta situação "significa um empobrecimento total do país e a impossibilidade de uma geração dar contributo para a resolução dos problemas de Portugal e dos seus próprios problemas".

A taxa de desemprego subiu em Portugal para os 16,9% no quarto trimestre, face aos 15,8% observados no trimestre anterior, com o número de desempregados em Portugal a ultrapassar os 920 mil, divulgou hoje o INE.

Números que mostram que "a previsão do Governo para 2013, de uma taxa de desemprego de 16,4%, é pouco credível e corresponde a uma realidade que não existe".

O dirigente da CGTP não revela "surpresa" pelos dados apresentados, tendo em conta a "queda da actividade económica e o acentuar da espiral recessiva". "Com a política económica que o Governo está a seguir e o corte previsto de 4 mil milhões de euros, a situação ficará insustentável", diz Joaquim Dionísio, lembrando que a taxa real de desemprego já atinge


Desemprego: 740 062 inscritos

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 16,1 por cento em janeiro de 2013 relativamente ao mesmo mês de 2012, atingindo agora os 740 062, informou o IEFP. Ou seja, em janeiro estavam inscritas mais 102 400 pessoas do que no mesmo mês de 2012, de acordo com a Informação Mensal do Mercado de Emprego. O desemprego jovem também registou um aumento, tendo subido 17,7 por cento face aos números de janeiro de 2012.











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