segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Clipping - 25 de Fevereiro de 2013

25 de Fevereiro de 2013

Clipping Desemprego

Gastos com subsídios de desemprego disparam 33%

Os gastos com subsídios de desemprego dispararam 33,2% em janeiro, face ao mesmo mês de 2012. Custaram aos cofres do Estado 255,9 milhões de euros, segundo os dados da execução orçamental que foram divulgados esta sexta-feira.

As contribuições para a Segurança Social não ajudaram às contas, já que caíram 2,5%, para 1.239,9 milhões de euros.

Estes valores são conhecidos depois do novo recorde da taxa de desemprego nos últimos três meses de 2012, nos 16,9%. As estatísticas entraram com o pé esquerdo em janeiro e tanto o primeiro-ministro como o ministro das Finanças já admitiram rever as previsões para 2013, que apontam para uma taxa de apenas 16,4%.

Contribuições para a Segurança Social não ajudaram às contas, já que caíram 2,5% Ainda esta segunda-feira, a Comissão Europeia divulgou estimativas ainda mais pessimistas, apontando para uma taxa de desemprego de 17,3%. Por isso, não admira que a despesa com subsídios de desemprego continue a crescer e aumente ainda mais durante o ano.

Voltando aos números da Direção-geral do Orçamento, as contribuições para a Caixa Geral de Aposentações baixaram 13,3%, para 217,8 milhões de euros.

A despesa efetiva da Segurança Social «engordou» 7,8% (139 milhões), um valor «determinado pelo crescimento das prestações sociais em 6% (€ 95 milhões), decorrente principalmente pelo aumento de despesa com Pensões e Subsídio de Desemprego e Apoio ao Emprego», lê-se no boletim mensal.

O Estado gastou mais 2,6% com pensões no primeiro mês do ano (1.086,5 milhões de euros), sendo que as pensões de velhice aumentaram 2,9% para 836,9 milhões, as de sobrevivência 3% para 148,5 milhões e as de invalidez 0,1% para 101 milhões.

Registou-se, igualmente, uma subida nos gastos com ações de Formação Profissional, em 36,2% ou 44,2 milhões para 122 milhões de euros.

À exceção do Rendimento Social de Inserção (-17,2%), do Complemento Solidário para Idosos (-2,2%), dos apoios aos antigos combatentes (-83,4%) e da ação social (-0,5%), todas as outras despesas prestações sociais aumentaram em janeiro, emagrecendo os cofres da Segurança Social.

http://www.iol.pt/push/iol-push---economia/desemprego-subsidios-subsidios-de-desemprego-execucao-orcamental-ultimas-noticias/1422767-6469.html
 

Opinião – Desemprego

A importância do trabalho, vai para além das necessidades de produzir mais valias económicas, pois envolve necessidades humanas individuais, produzindo o Homem bens, que promovem o seu desenvolvimento pessoal, familiar e colectivo
O trabalho desempenha um papel fulcral na estruturação do ser humano, determinando o seu bem estar psicológico, físico, social e até moral, e a relação homem/trabalho não tem apenas efeito de equilíbrio pessoal, mas imprime marcas civilizacionais e culturais a um país.
O primeiro acto histórico que distinguiu o Homem dos outros animais foi a capacidade que o Homem tem de produzir, de transformar objectos em produtos, esforçando-se por melhorar a qualidade da sua vida e na medida em que isso acontece, o homem contribuiu para melhorar a vida da comunidade em que se insere e portanto o trabalho é de vital importância para o ser humano e para as sociedades, dado que o homem aprende a ser humano.
Os últimos dados do INE indicam que Portugal tem 870 mil desempregados, sendo 500 mil de longa duração e entre os jovens a taxa de desemprego aproxima-se dos 40% mais 25 mil só no último trimestre, tendo-se destruído num ano, quase 200 mil empregos.
O ano de 2012 encerrou com os seguintes resultados: mais desemprego, menos receita fiscal e mais dívida pública, e com investimento negativo de menos de 15%. Esta situação dramática pode colocar em risco a própria democracia, bastando para tal recuarmos aos finais da Primeira República para concluirmos isso.
Os jovens não têm trabalho porque não há empregos novos em Portugal, os menos jovens com 40, 45 anos que são despedidos engrossam os desempregados de longa duração, a maioria oriundos da construção civil, da restauração, dos pequenos negócios pois o Governo com medidas várias tem destruído esses sectores de actividade.
Estes despedidos, com pouca qualificação, não têm tido formação profissional pois há uma completa indefinição uma subalternização da educação de adultos e da sua formação profissional.
Joaquim Valente
Joaquim Valente
Temos o dever de chamar a atenção de toda a sociedade para a emergência de tomadas de posição para o dramatismo que representa hoje o desemprego e encará-lo com naturalidade ou como um meio necessário para a autorregulação dos mercados ou como uma forma de se ganhar competitividade externa, é desrespeitar despudoradamente a mais elementar dignidade humana.
Sabemos que não vivemos no melhor dos mundos, longe disso, mas numa política de proximidade assistimos ao definhar do tecido económico e da população o que não é casuístico, antes atitudes programadas e desejadas e correspondem a uma visão política da economia e da sociedade por parte do actual Governo e o pior de tudo é que os efeitos destas medidas não se apagam facilmente.
Que fazer? Como escreveu o Filósofo e Pai do Conservadorismo Anglo-Americano Edmund Burke: “Tudo o que é necessário para o triunfo do mal é que os homens não façam nada. Que cortem a cabeça ao peixe, que o deitem fora e arranjem outro”!
Esperemos que seja uma questão de tempo.!
 
 
Comissão Europeia
Taxa de desemprego deverá superar os 12% na Zona Euro até 2014
22 Fevereiro 2013, 10:54 por Ana Laranjeiro | alaranjeiro@negocios.pt
A taxa de desemprego da Zona Euro deverá manter-se acima dos 12% nos próximos dois anos. Grécia e Espanha registaram, em 2012, a taxa de desemprego mais elevada da União Europeia, superando os 24%. As estimativas para este ano agravam-se.
A Grécia e a Espanha foram os países que registaram a taxa de desemprego mais elevada de toda a União Europeia. A Espanha registou uma taxa de desemprego de 25%, em 2012, e a Grécia de 24,7%, de acordo com o Boletim de Inverno da Comissão Europeia, divulgado esta manhã.
Já União Europeia registou, em 2012, uma taxa de desemprego de 10,5% e a Zona Euro de 11,4%. As previsões de Bruxelas para este ano, em relação à União a 27, apontam para uma taxa de desemprego na ordem dos 11,1%. Já para os países da moeda única, a taxa de desemprego deverá agravar-se para os 12,2%.
Já em 2014, a taxa de desemprego deverá ser de 12,1% na Zona Euro e de 11% na União Europeia.
No caso de Portugal, Bruxelas estima que a taxa de desemprego aumente para 17,3% em 2013, revendo em alta as suas estimativas até 2014.Para o próximo ano, a Comissão aponta assim para uma taxa de 16,8%.
Já no caso da Espanha e da Grécia, os dois países que tiveram taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia, este ano ainda deverá ser de agravamento da tendência, já que Bruxelas, estima que o país vizinho registe uma taxa de desemprego na ordem dos 26,9% este ano. E a Grécia deverá terminar este ano com uma taxa de desemprego de 27%. Em 2014, a taxa de desemprego deverá descer ligeiramente nos dois países. Bruxelas espera que a Espanha tenha, em 2014, uma taxa de desemprego de 26,6% e a Grécia de 25,7%.
A Áustria, a Holanda, a Alemanha e o Luxemburgo são os países que registaram uma taxa de desemprego mais baixa ao nível da União Europeia. A Áustria deverá ter encerrado o ano passado com uma taxa de desemprego de 4,4%, este ano deverá registar 4,5% e no próximo ano 4,2%.
A Holanda terá registado uma taxa de desemprego no ano passado de 5,3%, sendo que este ano esse número deverá subir para os 6,3% e no próximo para os 6,5%.
A Comissão Europeia prevê que a Alemanha tenha encerrado 2012 com uma taxa de desemprego de 5,5% e este ano deverá registar 5,7% de taxa de desemprego e, em 2014, 5,6%.
A taxa de desemprego, no Luxemburgo, no ano passado, deverá ter-se situado nos 5%. Este ano, a taxa de desemprego deverá situar-se nos 5,4% e no próximo nos 5,7%.
 

PS acusa Governo de camuflar estatísticas de desemprego

PS acusa Governo de camuflar estatísticas de desemprego
legenda da imagemNuno Sá "suspeita" de operação de camuflagem de desempregados para diminuir artificialmente as estatísticas
DR

Nuno Sá denunciou este domingo suspeitar “fortemente” que o governo tenha organizado uma “operação estatística” nos centros de emprego para “varrer para debaixo do tapete” uma série de desempregados. O deputado socialista anunciou ir questionar o Governo sobre esta questão.

O deputado socialista tornou público ter tido conhecimento do facto de desempregados que foram chamados “aos milhares” para comparecerem pessoalmente nos centros de emprego “sob pena”, de, não o fazendo” serem excluídos das listas de desempregados neles inscritos.

"Tivemos relato de que milhares e milhares de pessoas estavam a ser convocadas para pessoalmente se deslocarem aos centros de emprego, sob pena de serem suspensas", afirmou o coordenador para as questões do emprego no grupo parlamentar do PS.

O deputado oposicionista alegou que, uma vez chegados ao centro de emprego, "não havia nada para oferecer às pessoas, nenhuma oferta de emprego, nem quaisquer dados para atualizar".

"Faz-nos suspeitar fortemente, com todos estes indícios, de que não foi mais do que uma mera operação estatística para varrer para debaixo do tapete os graves números do desemprego, porque chamam as pessoas para uma suposta atualização de dados e se não responderem desaparecem dos números do desemprego", acusou.

De acordo com o político socialista, as pessoas "são chamadas meramente para lhes poder ser marcada falta".

Nuno Sá reconheceu que o Instituto do Emprego e da Formação Profissional "faz controlos da situação de desemprego e da alteração dessa situação", mas disse que isso é feito por via postal.
Prática normal
Os desempregados, inscritos nos centros de emprego, têm por obrigação imposta por lei a de se apresentar de 15 em 15 dias no centro de emprego, sendo que em Lisboa o poderão fazer também na Associação de Comerciantes de Lisboa, que recentemente assinou um protocolo com o IEFP para garantir essa tarefa de controlo periódico dos desempregados.

Se faltarem a essas convocatórias, os desempregados correm o sério risco de deixar de ter direito a receber o subsídio de desemprego que lhes foi atribuído no momento da sua inscrição.

Esta é uma situação que muitos desempregados não entendem pois não lhes é apresentada nenhuma oportunidade de emprego ou de alternativas, limitando-se a registar a presença do desempregado inscrito e a ser-lhe marcada uma nova data de apresentação.

Com uma periodicidade mais alargada, os desempregados são convocados para apresentar as suas buscas ativas de emprego (presencial ou através da internet) e essas convocatórias chegam-lhes por correio.
 
 
 
25 de Fevereiro de 2013

Clipping Empreg

 
 
 
 
 
Centros de serviços recrutam em Portugal

Centros de serviços recrutam em Portugal




22.02.2013 | Por Cátia Mateus
A mão-de-obra qualificada a custos acessíveis e com forte aptidão para o domínio fluente de vários idiomas está a levar várias multinacionais a deslocalizarem para Portugal os seus centros de serviços. São cada vez mais as operações internacionais a trabalhar a partir do país em regime de proximidade (nearshore), gerando um número crescente de empregos.
O exemplo mais recente é da Altran que contratará este ano 40 a 60 novos colaboradores para a sua estrutura no Fundão.

O sector dos serviços de outsourcing tem sido notícia pelo seu potencial de criação de emprego em Portugal, em contraciclo com a conjuntura económica. O número de empresas que a partir do país prestam serviços para vários pontos do mundo está a ganhar expressão e Portugal é já apontado como um destino de excelência para a fixação de centros de serviços internacionais, sobretudo numa perspetiva de outsourcing de proximidade (nearshore). Somam-se no país os exemplos de sucesso de um sector cujo potencial de crescimento e criação de emprego é muito relevante.

A francesa Altran escolheu o Fundão para instalar o seu centro de serviços nearshore na área das tecnologias de informação, consolidando assim uma presença nacional de 15 anos. Com a nova estrutura que atuará à escala europeia, a empresa viabilizará até 2015 a criação de 120 novos postos de trabalho. Entre a 40 a 60 serão criados este ano, estando as candidaturas em aberto. Célia Reis, diretora geral da Altran Portugal, explica que “os processos de recrutamento vão depender dos projetos a iniciar e das necessidades que vão surgindo” acrescentando que a região do Fundão foi escolhida também pela “proximidade com universidades e politécnicos de referência que formam excelentes profissionais”.

No processo de recrutamento atualmente em curso a empresa procura perfis na área da engenharia informática, de telecomunicações ou eletrotécnica. Perfis recém-licenciados com um mais de um ano de experiência são admitidos como candidatos desde que possuam sólidos conhecimentos de francês (preferencial) ou inglês. A diretora geral esclarece que todo o processo está a ser conduzido a partir do site da empresa (www.altran.pt) e que “para além das competências técnicas, a Altran procura candidatos altamente motivados para projetos completos, aliciantes e com extraordinários skills pessoais e de comunicação”.

No ano passado a empresa recrutou 125 colaboradores, a maioria para projetos nacionais, uma vez que foi nomeada como centro nearshore de todo o grupo. Célia Reis admite que além das 120 vagas a criar até 2015, outras possam surgir uma vez que a Altran Portugal está a desenvolver outras áreas de negócio para as quais tem igualmente necessidades de recrutamento. Em Portugal, a empresa já integra uma equipa de 400 elementos, assumindo como ambição ser um empregador de referência de innovation makers, consultores e profissionais que têm nas TI o seu principal enfoque.

A partir de Portugal a Altran tem dado resposta às necessidades de clientes localizados em geografias próximas como França, Holanda ou Suíça. O alargamento a outros países faz parte dos planos da empresa que em 2012 somou com os projetos nearshore, liderados a partir de Portugal, cerca de um milhão de euros. Valor que deverá duplicar já este ano levando Célia Reis a reforçar a total aposta da empresa em Portugal como “plataforma de nearshore para deslocalizar projetos em sistemas de informação da Altran para toda a Europa”.

Uma estratégia que é comum a outras empresas que também apostaram no país com a mesma finalidade. A HP, IBM, Axa, Fujitsu, Reditus, Xerox, Degetel, Siemens, Cisco ou Microsoft são bom exemplos de implementação de centros de serviços europeus e mundiais na área das tecnologias de informação. Outros há, em setores tão distintos como o farmacêutico, seguros ou banca, com semelhante potencial de crescimento nacional. A francesa Artamis, a incubadora de empresas alemã Rocket Internet, a britânica Blip e francesa Lusotechnip estão com Portugal na mira e poderão criar várias centenas de empregos a médio prazo.

Na rota mundial do outsourcing

Portugal tem potencial para se tornar uma indústria de exportação mundial no domínio dos serviços de outsourcing, alavancando dessa forma os níveis de emprego no país. A conclusão é avançada no estudo “Portugal como Destino de Nearshore Outsourcing”, recentemente divulgado pela Asssociação Portugal Outsourcing que desde 2008 reúne as principais empresas do sector a operar em território nacional. Nos últimos anos, esta área de atividade tem vindo a ganhar maturidade no país com aplicação direta em setores tão diversos como as tecnologias de informação, a segurança, os recursos humanos, o trabalho temporário entre outros.

O crescimento destes serviços e o aumento da aposta das empresas em Portugal está sobretudo relacionado com as elevadas qualificações dos portugueses, os salários competitivos, a facilidade com que se encontram profissionais com fluência em línguas estrangeiras, os custos competitivos, o facto das empresas estarem focadas no mercado externo e nas exportações, para contrariar a crise interna.

No país somam-se os exemplos de implantação de estruturas bem sucedidas nesta área e, segundo o relatório, o aumento do desemprego pode ser aproveitado como uma oportunidade, devido à maior disponibilidade da mão-de-obra qualificada. Mas o relatório alerta para a importância de que esta maior disponibilidade, potenciadora da redução do preço do trabalho, não seja vista como uma vantagem, já que não é possível competir no radar internacional através de baixos salários.
 
 

Alemanha toca novo recorde de emprego

tvi24, CPS
Educação, saúde e serviços públicos empregam três em cada cinco novos empregados
A Alemanha registou 41,9 milhões de empregados no final de 2012, graças aos empregos na educação, saúde e serviços públicos, que empregam três em cada cinco novos empregados, avança esta terça-feira o jornal «El País». Isto numa altura em que Portugal se vê a braços com um recorde, mas de desemprego. A taxa de desemprego nacional chegou 16,9% no último trimestre.

De acordo com as contas do jornal, o número de inscritos na Segurança Social alemã é o mais alto, face a todos os outros trimestres desde a reunificação do país [1990].

Segundo o instituto de estatística alemão, o número de pessoas com trabalho aumentou 0,8% [chegou aos 320.000], face ao período homólogo, o que corresponde ao dobro do aumento verificado nos três meses anteriores, de 0,4% [158.000 pessoas].

Mesmo assim, a criação de emprego tem vindo a amenizar ao longo ano: no primeiro trimestre, o crescimento foi de 1,4%, no segundo de 1,2% e no terceiro de 1,1%, devido a contração vivida no seio da Europa.

Segundo o mesmo instituto, o sector produtivo registou um aumento de emprego no período homólogo de 0,8% [61.000 pessoas], a construção de 1,1% [28.000 pessoas] e a agricultura e pescas 0,6%[ isto é 4.000 pessoas].
 
     
     

Alemanha toca novo recorde de emprego
 
 
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário