sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sabe gerir redes sociais? Facebook está a contratar

Os departamentos de comunicação da rede social estão a contratar pelos quatro cantos do mundo

Sabe gerir redes sociais? Facebook está a contratar

Botão Gosto - Facebook
A rede social está a contratar
D.R | Dinheiro Vivo 
           
Os departamentos de comunicação das principais sedes do Facebook no mundo estão a contratar profissionais qualificados e com experiência para desenvolver funções na área de gestão da rede social.
As funções são diversas e vão desde gestores de políticas de privacidade, de tecnologia, comunicação corporativa, a gestores para a plataforma Instragram.
 
Domínio de inglês, capacidade de trabalho em equipa, criatividade, liderança, bem como conhecimento da rede social e das suas funcionalidades são alguns dos requisitos base.

Saiba mais sobre a oferta disponível e como concorrer aqui
 
As posições em aberto espalham-se por diversas geografias. Para Portugal não há ofertas disponíveis, mas quem quer experimentar o desafio de uma carreira internacional pode sempre candidatar-se a outras posições disponíveis em Londres, Bruxelas, Milão, Hamburgo ou Nova Iorque ou Sidney.
 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tecnológica portuguesa tem 20 vagas para Portugal e Brasil

Truewind-Chiron precisa de consultores para Lisboa e Recife

Tecnológica portuguesa tem 20 vagas para Portugal e Brasil

Pedro Gama Truewind-chiron
Pedro Gama, responsável comercial
D.R.              | Dinheiro Vivo            
 
A tecnológica portuguesa Truewind-Chiron abriu 20 vagas para consultores nos seus escritórios de Lisboa e Recife. A especialista em integração e desenvolvimento de software procura sobretudo consultores para as áreas de OutSystems, Oracle e Microsoft (Sharepoint, Reporting, Integration).
 

Os candidatos ideais são recém-licenciados ou profissionais com dois anos de experiência, que estejam sediados localmente – embora a empresa possibilite a rotação geográfica.
Os novos colaboradores serão recebidos através do programa Truewind-Chiron Onboarding, que assegura o acompanhamento e a adequação aos princípios e metodologias de trabalho da empresa. Um dos passos deste processo é a realização do cruzamento de referências do candidato.
 
A empresa prevê um volume de negócios de 2,5 milhões de euros este ano e tem uma equipa de 50 pessoas neste momento. O responsável comercial, Pedro Gama, justifica a abertura dos quadros com a procura crescente pelos serviços da empresa.
"Privilegiamos candidatos que partilham os princípios chave da organização - competência, dedicação e foco no cliente –, oferecendo rápida aprendizagem e evolução num ambiente de trabalho exigente e multi-geografia", afirma.
 
Veja aqui as oportunidades e envie a sua candidatura para rh@truewind-chiron.com.
 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

À procura de uma vaga no futebol?

A IMG é uma das maiores agências que gere os direitos de transmissão desportivos à escala global, tem 118 vagas

À procura de uma vaga no futebol?

Futebol
Wayne Rooney
D.R.
27/05/2013 | 11:28 | Dinheiro Vivo
A época acabou, mas o negocio não. Na FIFA, 40% dos empregados são mulheres e já existem MBA’s especializados em nesta indústria como o Universidade de Liverpool ou da Universidade Europeia de Madrid, já aqui ao lado, em parceria com o Real Madrid. Estas são alguns dos anúncios de emprego disponíveis hoje em clubes, marcas e sites ligadas ao mundo do futebol. 

1.Bwin: 50 Para além de dedicar grande parte da sua atividade a apostas desportivas, a Bwin é conhecida pelos portugueses como a principal patrocinadora da Liga. O que é também o maior portal europeu de apostas online tem 50 ofertas de emprego ativas. Para a sede na Aústria, para a Búlgaria, Reino Unido, Suécia, Israel, França e Gibraltar. A maioria dos anúncios está relacionada com áreas tecnológicas, mas existem também muita oferta para gestores e matemáticos. Para consultar, utilize estemotor de busca 

2.EA Sports (Electronic Arts): 323 O futebol também se joga com as mãos, e a EA Sports é, na maioria das vezes, a responsável por isso. A criadora de alguns dos videojogos mais conhecidos do planeta tem, na página de recrutamento, 323 ofertas de emprego. Entre as últimas vagas abertas no continente europeu (86), há oportunidades para todas as áreas, desde animadores em Estocolmo, a “videogame testers” na Bulgária. Para encontrar um emprego dentro da EA Sports, siga esta página 
 
3.UEFA: 12“Junte-se à família europeia do futebol”. A UEFA convida na página de recrutamento a que siga as oportunidades de emprego no seio da organização.. Neste momento existem 12 vagas dividas entre Suíça e França. Alguns postos são específicos para o Euro 2016. As oportunidades são encontrados através desta página
4.Chelsea: 1Imagina-se a trabalhar em Stamford Bridge? O clube de Abromovich mantém regularmente vagas abertas para trabalhar nas instalações em Londres. Neste momento, existem uma ofertas para porteiros. Para seguir as  oportunidades de trabalho no Chelsea Football Club siga esta página

5.Manchester United: 5
O Manchester United está neste momento à procura de pessoas para reforço da equipa, fora de campo, na próxima temporada, a começar em Agosto. Há vagas para trabalhar na loja do clube, e até para chefs que queiram cozinhar para algumas das mais importantes personalidades do mundo do futebol. Para ver aqui http://www.candidatemanager.net/manutd/jobs.html  
6. Betfair 4: 6
A Betfair é mais uma casa de apostas online em parte dedicada ao futebol. As 52 ofertas de emprego que tem hoje disponíveis encontram-se em Londres, Irlanda, Malta, Gibraltar e em algumas cidades dos Estados Unidos. Procuram entre outros, analistas de fraude (para turnos de dia e noite) e designers gráficos. Para procurar uma que encaixe no seu perfil siga esta página.

7.Nike: 200
A Nike é uma das principais marcas aliadas ao futebol. Como gigante multinacional tem centenas de ofertas de trabalho em quase todos os países americanos, europeus e asiáticos. Muitos para serem ocupados em lojas. Outros, mais administrativos ou relacionados com o design. Entre as últimas vagas existem muitos postos em São Paulo, para encontrar estas e outras ofertas procure nesta página.

8. IMG: 101
A IMG é uma das maiores agências que gestiona os direitos de transmissão desportivos à escala global e emprega pessoas em mais de trinta países. As 101 vagas de emprego que apresenta hoje no site de recrutamento dizem respeito apenas aos escritórios situados nos Estados Unidos. Para ficar a saber das oportunidades na Europa, Médio Oriente e África, deve enviar um email para recruitment@imgworld.com. Para consultar e candidatar-se às oportunidades nos EUA, siga esta página.

9. Adidas: 866
É uma das principais fornecedoras de bolas de futebol à escala global. Bolas que são utilizadas tanto para campeonatos milionários como para jogar na rua. Fora isto e a roupa desportiva, a Adidas é também uma das principais patrocinadoras de eventos relacionados com futebol. E tem centenas de vagas de trabalho todos os dias, muitas para cidades europeias. Hoje, são 866 e podem ser consultadas aqui.

10.Puma 203
A Puma é outra das marcas desportivas com mais vínculos ao mundo do futebol. No site de recrutamento existem atualmente mais de 200 oportunidades de emprego em várias partes do mundo, a maioria ligada a posições comerciais.  A pesquisa por vagas de emprego, programas de trainees e estágios, é feita através de uma mapa nesta página.
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Estas 100 empresas têm 60 mil vagas disponíveis

Alimentação, área financeira, tecnologia, moda: para quem quiser emigrar há vagas disponíveis em algumas das maiores empresas do mundo

Estas 100 empresas têm 60 mil vagas disponíveis

Trabalho
Marca contraria tendências do mercado
D.R.  | Dinheiro Vivo 
          
Num mundo global, os empregos não estão à porta de casa. Há cada vez mais empresas que contratam um pouco por todo o mundo profissionais qualificados que possam ser uma mais-valia para cada área de negócio. o Dinheiro Vivo sistematiza-lhe aqui as milhares de ofertas de emprego existentes mundo fora, nos mais diversos campos.

10 de Alimentação. Em inglês, são consumer goods, marcas que utilizamos todos os dias em casa. As multinacionais no ramo da alimentação oferecem milhares de postos de trabalho por todo o mundo. Pedem pessoas de todas as áreas, que dominem o inglês e tenham disponibilidade para viajar. Links para 3 mil empregos aqui

10 de Tecnologia. Têm fama de ser empresas mais descontraídas e de recrutar com base na criatividade, ao invés do currículo académico impecável. As grandes empresas tecnológicas recrutam em Portugal e lá fora, e não procuram só engenheiros. Se está preparado para uma carreira internacional, siga com atenção as vagas que aparecem todos os dias. Veja aqui

10 de Moda
. Poucas multinacionais oferecem empregos tão diversificados como as da indústria da moda. Se pensa que estas marcas só oferecem um lugar a dobrar camisolas numa loja, pense duas vezes. Estes existem, claro, e são a maioria.. Mas a moda emprega também gestores, designers, contabilistas e até engenheiros. Em Portugal e no mundo fora. Veja aqui

10 de Energia. São algumas das maiores, mais complexas e mais competitivas multinacionais do planeta. Juntar-se a estas tanto implica viajar para sítios inóspitos, nos quatro cantos do mundo, como ocupar posições administrativas em escritórios na Europa. Das petrolíferas às renováveis, todos os dias são abertas e ocupadas milhares de vagas em empresas ligadas à energia. A esmagadora maioria pede engenheiros ou, para os melhores postos, pessoas cuja formação combine engenharia e gestão. Estes são os processos de recrutamento de alguns dos maiores grupos e as vagas que têm de momento. Links para 7 mil empregos aqui.

10 de Aviação
. A aviação é um dos sectores cujo recrutamento é mais internacional. Um anúncio significa, normalmente, milhares de vagas para preencher e muitos milhares de pessoas a concorrer em todo o mundo. Companhias aéreas recrutam pessoal de bordo, construtoras contratam engenheiros, mas acabam por existir vagas para todos os ramos profissionais dentro destas gigantes. Estas são as oportunidades atualmente em aberto. Links para empregos aqui

10 de construção. Foi um dos sectores mais afetados pela crise, em Portugal e lá fora. Ainda assim, a construção continua a movimentar milhões em matéria de dinheiro e em número de empregos. As multinacionais mais importantes na Europa e nos Estados Unidos continuam a recrutar, sim, mas para projetos lá fora. Veja aqui

10 de Saúde
. Saúde e cuidados de bem-estar são gigantescos empregadores a nível mundial. Muitos destes postos de trabalhos estão relacionados com os grandes grupos da indústria farmacêutica, mas também com empresas de recursos humanos especializadas em Saúde, especialmente nos Estados Unidos, onde a presença de grupos privados no sector é mais significativa. Estas são algumas das ofertas de emprego ativas em alguns dos maiores grupos internacionais. Veja aqui

10 Financeiras
. Não é difícil encontrar empresas a recrutar em massa na área financeira. As grandes multinacionais deste ramo são responsáveis por um dos mercados de trabalho mais voláteis do planeta: contratam, mas também despedem aos milhares, o que faz com que mantenham simultaneamente centenas de processos de recrutamento aberto em várias partes do mundo. Links para 17 mil empregos aqui

10 da Web
. Na Web cabem microempresas, start ups e gigantes mundiais. Umas já conseguiram colocar o seu nome para sempre na história da Internet, outras ainda tentam a sorte. A verdade é que, à medida que ganham utilizadores, os principais locais na rede estão também a recrutar pessoas. Estes são os sítios onde colocam as suas ofertas e as vagas disponíveis hoje. Veja aqui

10 de Telecomunicações
. As empresas da telecomunicações operam num dos campos mais desafiantes da atualidade, o que faz com que sejam uma boa oportunidade para profissionais altamente especializados e com vontade de expandir a carreira internacionalmente. Veja aqui
 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Recrutamento: ONU procura jovens portugueses

O Programa Jovens Profissionais lança-se uma vez mais em busca de jovens talentos

Recrutamento: ONU procura jovens portugueses. Candidaturas abrem em junho

Este emprego pode ser seu
Este emprego pode ser seu
D.R.              | Dinheiro Vivo 
          

As Nações Unidas estão à procura de "candidatos qualificados que desejem ter uma carreira profissional como funcionários internacionais". As candidaturas para o Programa Jovens Profissionais 2013 (Young Professionals Programme, YPP) abrem já no dia 3 de junho para empregos na área de Administração, Finanças e Informação Pública, prolongando-se até 1 de agosto. Se pretende concorrer na área dos Assuntos Jurídicos e Estatística, as candidaturas ao exame de recrutamento prolongam-se entre 8 de julho e 5 de setembro.

 
A seleção dos candidatos é feita através da realização de um exame de admissão (National Competitive Recruitment Examination), explica-se no site de emprego das Nações Unidas (aqui). "A formalização das candidaturas realiza-se online, no site de recrutamento das Nações Unidas, Inspira" (entre aqui), acrescenta-se.
Para ter uma noção de como será o exame que determinará a sua aceitação no programa - e treinar para garantir que entra -, consulte aqui as provas-tipo.
Quanto às habilitações e condições exigidas para concorrer, a ONU esclarece que é preciso ter, no mínimo, uma licenciatura "numa área relevante para a área profissional de candidatura". E porque o programa se centra nos jovens, a idade limite para se candidatar são os 32 anos até ao final de 2013. Ser fluente em inglês e/ou francês é outra condição para concorrer a estas vagas.
Se ainda tem dúvidas, pode esclarecê-las no site de emprego das Nações Unidas dedicado ao Young Professionals (aqui) ou inscrever-se numa das sessões de informação gratuitas que a instituição marcou para 5 a 7 de junho, em Lisboa. A delegação das Organização das Nações Unidas estará no ISEG no dia 5 (entre as 14h30 e as 17h30) e nas manhãs dos dois dias seguintes passará pela Católica (dia 6) e pela Nova (dia 7), entre as 10h e as 12h30, para divulgar oportunidades de carreira na ONU. (Mais informação aqui)
 
O Programa Jovens Profissionais é uma iniciativa de recrutamento que visa dotar as Nações Unidas de novos talentos
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

50 trabalhos de sucesso online


50 trabalhos de sucesso online

50 trabalhos de sucesso online

| Por Cátia Mateus
 
 
Nos primeiros três meses do ano os freelancers portugueses já faturaram através da plataforma mundial de outsourcing Frelancer.com, mais de 800 mil euros em trabalhos online.
O montante é avançado no relatório trimestral da empresa - o “Fast 50 Freelancer” - que dá conta dos 50 trabalhos online que registaram maior procura e crescimento através da plataforma.

A rede de contratação e outsourcing Frelancer.com, cujo site foi recentemente lançado em português, soma mais de onze mil projetos nacionais publicados e quatro milhões a nível global. Empresas que procuram serviços e freelancers que oferecem o seu talento e conhecimento, num match perfeito e que para muitos portugueses tem representado uma saída para a falta de emprego. O mercado nesta rede é global e tem colocado os profissionais portugueses na mira de clientes internacionais. Segundo o relatório “Fast 50 Freelancer”, agora divulgado, os Estados Unidos lideram a lista de países que mais recorre a freelancers portugueses para concretizar dos seus projetos, com 2903 trabalhos adjudicados. Reino Unido (752), Austrália (403) e Canadá (363) compõem a lista de clientes do talento luso neste que é para Bill Little, diretor regional da rede Frelancer para a Europa, um mercado em crescimento.

PHP, software architecture, MySQL, testes de software, engenharias, design gráfico e traduções lideram a lista dos projetos mais adjudicados a profissionais portugueses através desta plataforma. Mas a lista dos 50 trabalhos online que mais cresceram internacionalmente é vasta (ver caixa) e pode beneficiar inúmeros perfis de competências. Para Bill Little, “a revolução do comércio online é há muito uma realidade e Portugal segue a tendência”. Tecnologias 2.0 como HTML ou PHP cresceram no primeiro trimestre do ano e são atualmente os projetos mais adjudicados aos portugueses que utilizam a rede Freelancer.com para realizar trabalhos online.

O diretor regional da rede Freelancer para a Europa explica que “a adjudicação de trabalhos de IT teve um aumento significativo no primeiro trimestre do ano o que representa um indicador positivo para os portugueses que procuram oportunidades de trabalho através desta rede ou pensam abrir o seu negócio online”. Segundo Bill Little, “as tecnologias que servem o e-commerce estão maduras, baratas e escaláveis”. Atualmente, acrescenta, “é possível criar uma loja online por pouco mais de 300 euros e ter todas as funcionalidades de um grande retalhista como a Amazon”. Um cenário que pode representar uma excelente notícia para os profissionais portugueses numa altura em que o desemprego teima em não parar de subir, vitimando perfis seniores e jovens.

Os dados do relatório apontam para um aumento significativo (113%) do número de trabalhos BPO (business process outsourcing), como o uso de ajudantes virtuais para empreendedores e PME’s (call centers, aplicações payroll e outros). Bill Little fala ainda na consolidação rápida do outsourcing de tarefas básicas de administração no mundo ocidental e no facto das PME’s estarem “cada vez mais habituadas a contratar profissionais online”.

O diretor da rede Freelancer reforça mesmo o poder do online enquanto “empregador”, num cenário de desemprego como o português: “permite um crescimento massivo do retalho online e possibilita que os pequenos negócios se posicionem online para vender a qualquer consumidor em qualquer parte do mundo”. Exemplo disso é a procura registada por empresas ou empreendedores internacionais pelas soluções dos freelancers portugueses.

Segundo relatório da Freelancer.com para o primeiro trimestre do ano, “os trabalhos e projetos relacionados com tecnologias 2.0 aumentaram a nível global: HTML5, mais de 20%; CSS, mais de 15%; wordpress, mais de 20%; PHP, mais de 9% e MySQL, mais de 2%”. Razão pela qual para Bill Little “o e-commerce está a dominar o cenário de consumo a retalho”. Escrita técnica, email marketing, twitter, web search, website design, word, telemarketing, C++ Programing, database administration, marketing ou traduções são alguns dos 50 trabalhos online com maior crescimento no primeiro trimester do ano e que pode ser desempenhados a partir de qualquer parte do mundo para qualquer cliente mundial.

De acordo com o especialista, o relatório “Fast 50 Freelancer” pode ser visto como um barómetro das tendências internacionais de comércio online já que se baseia nos sete milhões de freelancers inscritos na rede e nas profissões mais procuradas e contratadas. Razão pela qual, para Bill Little “é uma ferramenta útil para medir as tendências de trabalho na economia internacional e também na portuguesa”.

50 Fast Freelancer - 1º Trimestre de 2013

1. BPO
2. Submissão de artigos
3. Escrita Técnica
4. Modelos 3D
5. Email Marketing
6. Android
7. Power Point
8. Wordpress
9. HTML5
10. Illustrator
11. eCommerce
12. Twitter
13. Shopping Carts
14. PSD to HTML
15. Photoshop Design
16. Bulk Marketing
17. CSS
18. Magento
19. 3D Rendering
20. Web Search
21. Graphic Design
22. HTML
23. iPad
24. Leads
25. Telemarketing
26. PHP
27. Website Design
28. Articles
29. Report Writing
30. Publicidade
31. SEO
32. Link Building
33. jQuery
34. Word
35. Joomla
36. Logo Design
37. 3D Animation
38. Database Administration
39. C++ Programming
40. Design de Banners
41. Video Services
42. iPhone
43. C Programming
44. Java
45. Marketing
46. MySQL
47. Traduções
48. Facebook
49. YouTube
50. Data Mining

http://expressoemprego.pt/noticias/50-trabalhos-de-sucesso-online/

Não responda a anunciantes sem nome

Se não identificar a empresa anunciante, o melhor é não enviar os seus dados. Nunca se sabe onde estes poderão ir parar

Não responda a anunciantes sem nome

Entrevista de emprego
Se não sabe quem fala não divulgue dados

D.R.              | Dinheiro Vivo 
          


Do outro lado do triângulo que envolve esta polémica estão as grandes empresas de recursos humanos, quer por alegadamente terem acesso a estas bases de dados, ou por competirem no mesmo mercado com ofertas de emprego fantasma.
 

Álvaro Fernandez, diretor-geral da Michael Page, assegura que a sua empresa de recrutamento nunca recebeu qualquer tipo de oferta de base de dados obtidas desta forma e lembra que, como empresa cotada em bolsa, têm sistemas de auditoria interna para controlar o cumprimento das normas de proteção de dados, seguindo os requisitos impostos pela lei.
 
Também Ana Loya, managing partner da Ray Human Capital, garante que "as grandes empresas de recursos humanos não precisam de comprar bases de dados alheias. Funcionam com os seus próprios registos". Mas admite que pequenas empresas, muitas vezes fundadas por pessoas que trabalharam na área de recursos humanos e que contam apenas com dois ou três empregados, possam ter necessidade de recorrer a bases de dados alheias.
 
Para além de demarcar o trabalho deste sector com o de anunciantes de emprego, Álvaro Fernandez deixa um conselho categórico: “Pessoalmente, apenas enviaria os meus dados pessoais às empresas que se identificam diretamente e a consultoras sérias, que desenvolvem um trabalho direto entre as três partes envolvidas num processo: o candidato, o consultor de recrutamento e o cliente final.”
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Como procurar e conseguir emprego

O livro promete aquilo que muito poucos sustentam: em cinco passos, uma candidatura a um trabalho pode ser bem sucedida

Como procurar e conseguir emprego

Trabalho procura-se
Procurar é trabalho a tempo inteiro

D.R.| Dinheiro Vivo 
          
Não se iluda: procurar emprego é, em si mesmo, um emprego. A tarefa diária de preparação, procura, candidatura e processo de recrutamento está em tudo relacionada com um autêntico trabalho a tempo inteiro. Pelo menos, é nisso que acreditam Oliver Röhrich e Ana Rocha, autores do livro "Como Procurar e Conseguir Emprego”.

Em entrevista ao Dinheiro Vivo, os especialistas desmistificam o processo e estabelecem critérios de organização.
 

"A primeira coisa a fazer quando se procura emprego é elaborar um plano de procura de emprego que sustente uma pesquisa certeira ao mercado de trabalho; uma candidatura com profissionalismo, apelativa e focada nos objetivos definidos; um conhecimento e compreensão das técnicas utilizadas nos processos de seleção; e uma preparação intensa e árdua, baseada na análise, reflexão e autocrítica.", esclarecem. Por isso, se leu bem, mais vale começar a tomar notas.
 
A procura de emprego deve basear-se em cinco passos fundamentais:

Passo 1: Orientar por um plano de gestão de carreira - “O que quero para o meu futuro?”

Passo 2: Criar um perfil – “Quem sou?”

Passo 3: Fazer uma pesquisa sobre setores de atividade e áreas de intervenção/funções a desempenhar – “Quais são os meus interesses e vocações?”

Passo 4: Definir um objetivo e um timing para o atingir – “O que realmente quero?”

Passo 5: Criar uma lista de empresas de interesse e pesquisar as fontes ao seu alcance para procurar emprego – “Onde e como procuro?”
 
Procurar a tempo inteiro

"O primeiro ponto a ter em consideração quando se procura um emprego é que: Procurar emprego é um emprego!", garantem os autores do livro. Ana e Olivier acreditam que é preciso que o candidato organize o seu dia-a-dia, dedicando as pessoas à procura de trabalho devem dedicar diariamente 6 a 8 horas para encontrarem o emprego que pretendem. "Não basta enviar o curriculum vitae por e-mail a uma centena de empresas de uma vez. O que é necessário fazer é pesquisar muito bem o mercado de trabalho, adaptar o seu Cv em função de cada candidatura e preparar-se bem para as entrevistas. E este processo demora tempo."
 
Além de exigir dedicação diária, a procura de emprego pode ser um processo moroso. Há processos de recrutamento demorados, que podem chegar a 4 ou 5 meses e, por isso, recomendam três qualidades fundamentais neste período: "É essencial ter paciência, auto motivação e perseverança."
 
Outro fator que pode revelar-se decisivo neste processo de busca é a proatividade: não basta inscrever-se em todas as plataformas e redes de contactos se se limita a existir em redes como o LinkedIn ou o Facebook. Tenha em atenção que os seus perfis nas redes sociais poder tornar-se cartas de trunfo nos processos de recrutamento.
  
"As novas plataformas de networking são mais um ingrediente no mix ao dispor para procurar emprego. É necessário usar activamente a plataforma. Por exemplo, se quer trabalhar numa determinada empresa ou área de atividade, então, deve procurar as pessoas na área na qual quer trabalhar no Linkedin, e contactá-las pró-ativamente. Também pode optar por juntar-se a um dos grupos no Linkedin sobre uma temática da sua área. Discuta com experts sobre a matéria e aborde-os ativamente no que diz respeito a oportunidades de emprego que podem surgir.", asseguram os autores do livro.
 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quer trabalhar nos Estados Unidos?

A associação está a organizar o evento This is America, a decorrer de 24 a 26 de maio, no Parque das Nações, em Lisboa

Quer trabalhar nos Estados Unidos? A Câmara de Comércio Americana explica como

Uncle Sam
This is America arranca no dia 24

D.R.              | Dinheiro Vivo 
          
Como estudar ou trabalhar nos Estados Unidos é um dos temas que vão ser discutidos no evento This is America, organizado pela Câmara de Comércio Americana, no Parque das Nações, em Lisboa.
 
No próximo dia 24, entre as 16h30 e 18h, na tenda de recepção do evento, na Alameda Rossio Olivais (perto do Pavilhão de Portugal), colaboradores da embaixada dos Estados Unidos em Portugal e do Centro de Informação Fullbright vão prestar informação sobre as possibilidades de estudo e de trabalho nos EUA.
 
Informação sobre como obter estágios, bolsas de estudo ou investigação, bem como sobre como obter um visto de trabalho nesse país será facultada aos participantes.
Saiba mais do programa aqui
 
Inovação e Empreendedorismo - Imagens de Marca Americana é um dos temas previstos para o dia seguinte. Entre as 14h30 e as 17h30, no Auditório da Microsoft (Expo) discute-se, entre outros assuntos, as diferenças entre o empreendedorismo nos Estados Unidos e em Portugal, bem como a experiência de aceleração de start ups portuguesas em Sillicon Valley.
Os eventos têm entrada gratuita.
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Como encontrar o trabalho perfeito

Sonha com uma vida diferente? A solução pode estar no livro de Roman Krznaric, lançado este mês.

Como encontrar o trabalho perfeito

Como encontrar trabalho?
Como encontrar trabalho?
D.R.
30/04/2013 | 16:00 | Dinheiro Vivo
O Dinheiro Vivo pré-publica, em exclusivo, dois dos capítulos do livro "Como encontrar o trabalho perfeito", de Roman Krznaric, lançado este mês pela editora Lua de Papel.


As cinco dimensões do sentido
Tal como escreveu Dostoiévski, o pior castigo para qualquer ser humano seria condená-lo a trabalhar uma vida inteira numa coisa “totalmente desprovida de utilidade e sentido”.Ele tinha razão, o sentido é importante. A par com o fluxo e com a liberdade, o sentido é um dos três ingredientes básicosde uma carreira recompensadora. Mas deixa-nos a pensar sobre o que realmente significa o sentido e como poderemos consegui-lo.
Neste capítulo, quero analisar cinco aspectos que fazem com que um emprego possa ter sentido: ganhar dinheiro, alcançar determinado estatuto, fazer a diferença, seguir os nossos interesses e utilizar o nosso talento.
Podemos ver estes aspetos como as forças motivadoras fundamentais que contribuem para a escolha da profissão. São os sustentáculospsicológicos do trabalho que fazemos e do motivo pelo qual o escolhemos. O dinheiro e o estatuto são entendidos como fatores de motivação “extrínsecos”, já que ambos têm que ver com o facto de se encarar o trabalho como um meio para atingir um fim, enquanto os outros três fatores são “intrínsecos”,pois o próprio trabalho é entendido como um fim
Como encontrar o trabalho perfeito
A questão que se coloca é: por qual destes fatores de motivaçãonos devemos orientar, em primeiro lugar? Devemos,por exemplo, optar por um emprego com um excelente pacote salarial em detrimento de outro com um salário inferior,mas que nos permite dar largas à criatividade?
Clarificar as nossas prioridades pode ajudar-nos a desenvolver uma visão pessoal do que pode ser um trabalho com sentido,e assim poderemos reduzir as possibilidades que temose tomar a decisão acertada.Ao analisarmos estas motivações individualmente, vamosdescobrir os desafios que cada uma apresenta e as pressõesque elas geram entre si, e vamos perceber que não existeum modelo único de carreira com significado.
Ainda assim,vai tornar-se mais claro que seguir uma profissão apenas porque esta oferece recompensas aliciantes em termos de dinheiro e estatuto dificilmente será o caminho para uma vida gratificante. Com a ajuda de um magnata da indústria cosmética, de um atleta profissional e de um engenheiro daaviação espacial, vamos ver que seguir os nossos valores, os nossos interesses e talentos é provavelmente a melhor forma de saciará a nossa fome de realização.
Nessa altura, estaremos já preparados para experimentar três atividades imaginativas concebidas para gerar opções de carreira.
O dinheiro e a felicidade
Um dos motivos pelos quais mantém a sua profissão atualé o dinheiro? E uma das razões principais por que se sente relutante em deixá-la é o facto de não se imaginar com um corte substancial no ordenado, ou de enveredar por umaprofissão com perspetivas salariais limitadas?
Quando faço estas perguntas na Escola da Vida, nas aulas de “Como Encontrar Um Trabalho Que Adore”, quase metade dos participantes levanta a mão, com vergonha.
A resposta deles não me surpreende, pois o facto de se escolher uma profissão pelos benefícios económicos é o fator de motivação mais forte e mais antigo do mundo do trabalho.
No século XIX, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer sugeriu por que razão o desejo de dinheiro é tão generalizado: “O homem é muitas vezes criticado por se reger pelo dinheiro, dando-lhe preferência acima de tantas outras coisas, mas isso é natural e até inevitável. Isto porque o dinheiro é um Proteu inesgotável, sempre disposto a transformar-se no atual objeto dos nossos múltiplos e constantemente mutáveis desejos e necessidades...
O dinheiro é a felicidade humana em abstrato.” Se assim é, devemos concentrar o desejo de uma carreira recompensadora em salários substanciais e grandes bónus? A resposta é não.
Schopenhauer poderia estar certo quanto ao facto de o desejo pelo dinheiro ser tão popular, mas estava errado ao equipará-lo à felicidade. Nos últimos vinte anos, surgiram provas irrefutáveis de que a procura da riqueza é um caminho improvável para a obtenção do bem-estar pessoal – para o ideal grego da eudaimonia ou “felicidade”. A inexistência de uma relação óbvia entre o aumento do rendimento e o aumento da felicidade tornou-se uma das descobertas mais importantes das ciências sociais modernas.
Assim que o nosso rendimento é suficiente para satisfazer as nossas necessidades mais básicas, tudo o que vem a mais pouco traz, se é que traz alguma coisa, ao nosso nível de satisfação perante a vida.
Isto acontece porque normalmente somos apanhados naquilo a que o psicólogo Martin Seligman chama de “esteira hedónica”: à medida que vamos enriquecendo e acumulamosmais bens materiais, as nossas expectativas aumentam,por isso trabalhamos ainda mais para poder comprar mais bens de consumo e aumentar o nosso bem-estar. O que aconteceé que isto não tem fim.
Deixamos a televisão normal ecompramos um LCD, passamos a ter dois carros em vez deum, deixamos de alugar a casa de férias e compramos uma.No entanto, nada disto aumenta a sensação de que temosuma vida gratificante e com sentido, e pode até contribuirpara elevados níveis de ansiedade e depressão, uma vez queansiamos sempre por mais.
Poucas pessoas conseguem evitara esteira hedónica, mesmo aqueles que prometem a sipróprios manter um emprego sem alma, mas muito bem pago, por um prazo definido, e sair ao fim de cinco anos por exemplo: são quase sempre apanhados na esteira hedónica enão conseguem manter a promessa.
Uma das analistas mais sensatas nesta matéria é a psicoterapeutaSue Gerhardt, que afirma no seu livro The SelfishSociety:No Ocidente, encontramo-nos encurralados em ciclosinfindáveis de esforço e insatisfação, a tentar acompanhar as cada vez mais elaboradas ofertas para consumo, que vemos na televisão e na Internet.
Este apelo para acumular bens materiais e serviços parece ter características viciantes: é um apetite muito forte sem um mecanismo incorporado que nos avise de quejá estamos saciados; queremos mais e mais –especialmente, ao que parece, um bocadinho mais do que todas as outras pessoas… Apesar de termos bens materiais em abundância, o mesmo não acontece com os bens emocionais. Muitas pessoas estão privadas daquilo que realmente interessa. Perante a falta de segurança emocional, procuram a segurança em bens materiais.
Parece que temos andado a procurar o sentimento de realização nos sítios errados – ter em vez de ser, acumulando coisas em vez de construir relações afetivas e empáticas. Talvez esteja na altura de abandonar a suposição de que uma carreira com o intuito de fazer dinheiro nos pode comprar a vida tão cheia de significado e de sucesso que realmente almejamos.Além do mais, quando perguntamos às pessoas o que lhes dá satisfação na profissão que têm, o dinheiro raramente encima a lista.
Na Mercer, a nível global – com entrevistas conduzidas a milhares de colaboradores na Europa, EUA, China, Japão e Índia –, o “salário base” vem em sétimo lugar entre os doze fatores principais. O que realmente parece ter importância são as relações no local de trabalho: no topo da lista surge o “respeito” e “as pessoas com as quais se trabalha”.
Há outros estudos que também revelaram as boas relações com os colegas como fonte de satisfação, bem como o equilíbrio na vida ativa, a segurança do emprego e a autonomia. Poucas pessoas conseguem ignorar por completo o dinheiro quando optam por uma profissão – todos nós temos hipotecas, contas para pagar e famílias para sustentar –; a verdadeira questão é saber que importância lhe devemos dar.
Não precisamos de filósofos ou de gurus espirituais para nos responder a isto. Já temos provas empíricas suficientes de que para termos uma vida feliz seria imprudente deixarmos que o dinheiro fosse a nossa motivação principal.
O Estatuto e os Segredos do Embalsamamento
Além do dinheiro, a outra gratificação extrínseca que as pessoas normalmente procuram é o estatuto social. Este surge de duas maneiras. Uma é o estatuto que se obtémcom uma profissão de prestígio, admirada e venerada pelos outros, tal como diplomata, produtor televisivo, advogado,cirurgião, atleta profissional, professor ou escritor. É uma perspetiva sedutora. Tal como me disse um aluno, um dia destes, “sempre quis ter uma profissão que os meus amigos achassem interessante”.
À semelhança dos romanos da antiguidade,temos, ainda hoje, uma forte aspiração pela reputaçãoe pela fama.A segunda tem que ver com o estatuto adquirido pela nossa posição em relação aos outros. Isto revela-se, em grande parte, nas nossas preferências quanto aos rendimentos.
Um estudo famoso efetuado na área da economia comportamental demonstrou que, perante a hipótese de ganhar 50 mil dólares por ano, quando todas as outras pessoas ganhavam 25 mil dólares, ou 100 mil dólares face a 200 mil, a maior parte das pessoas escolhia a primeirahipótese.
A nossa posição hierárquica também tem importância.Se virmos que todos os outros ascendem na carreira,se tornam diretores ou gestores de topo, e nós continuamosa enlanguescer no fundo da escala, é possível quetenhamos a sensação de falhanço e que queiramos alcançaro mesmo.
O estatuto pode ser importante para aumentar a nossa autoestima. Mas, tal como preveniu Jean-Jacques Rousseau,o filósofo do século XVIII, “este desejo ecuménico pelareputação”,segundo o qual nos avaliamos pelos olhos dos outros, está carregado de perigos.39 Pode facilmente levar-nos a seguir uma carreira que a sociedade considera prestigiante, mas à qual não nos sentimos intrinsecamente dedicados – uma profissão que não nos satisfaz diariamente.
Ao longo da minha carreira como professor, tenho encontrado inúmeras pessoas que se sentem profundamente infelizes com profissões que, aparentemente, são invejáveis, tais como a de fotojornalista ou neurocirurgião.
Outras têm dificuldade em acreditar que são infelizes com as profissões que, aos olhos dos outros, são admiráveis.Há ainda outro problema. Quando atingimos um determinado nível de estatuto, aparece logo outro acima desse. Podemos querer ser produtores de televisão, de sucesso, por exemplo. Assim que conseguimos fazer um programa muito popular, queremos logo pertencer ao grupo dos que são galardoados ou dos que fazem longas-metragens.
O grupo daqueles a que nos queremos equiparar muda e o estatuto que procuramos fica para sempre para além do nosso alcance, tal como acontece na “esteira hedónica”, que eleva continuamente as nossas expectativas enquanto consumidores. O escritor e pensador espiritual C.S. Lewis identificou este problema dizendo que a maior parte de nós aspira a tornar-se membro de um “círculo restrito” de pessoas importantes ou estimadas, mas que “nunca chegará a um ‘centro’ que valha a pena”, uma vez que o círculo maior tem mais círculos dentro dele.
A lição a retirar daqui é simplesmente perceber que não nos devemos preocupar com o que os outros pensam de nós Quem imagina que avalia o seu estatuto – talvez a família, os amigos ou colegas? Tem a certeza de que lhes quer dar esse poder?
Claro que a maior parte de nós quer o reconhecimento dos outros. Mas como poderemos consegui-lo sem ser através do estatuto? A resposta está numa funerária.Trevor Dean foi mecânico de refrigeração e depois lojista,no estado de Victoria, na Austrália. Um dia, um amigo disse-lhe que estava a trabalhar numa agência funerária.
Trevor,habituado a enfrentar a morte, por ter trabalhado, durante anos, como bombeiro voluntário, deu por si a fazer perguntas ao amigo sobre aquela que lhe parecia uma profissão fascinante:Queria ter uma profissão que me dissesse algo, que representasse um desafio e que fosse interessante.Assim, quando surgiu um anúncio para trabalhar numaagência funerária, concorri e, dos trinta candidatos, fuio escolhido. Três anos depois, inscrevi-me num curso de embalsamador.
Neste momento, tenho a especialização e não me arrependo nada. Esta aprendizagem fez-me verquão incrível é o nosso corpo.Que significado tem este emprego para mim?Trato de entes queridos na sua última viagem, comose fossem os meus. Tenho um dossiê cheio de cartasde agradecimento, que julgo justificarem bem o factode ser embalsamador.
Uma carta diz: “a mulher dele não parava de dizer queele estava com um ar descansado e bonito e que queriatransmitir os seus agradecimentos”. Outra diz: “a famíliaestá absolutamente satisfeita com a maneira como elaestava apresentada e não se cansava de referir como elaparecia bem, por isso o nosso obrigado”. Uma terceiradiz: “os amigos de … disseram que ele estava‘absolutamente fantástico’. Fizeram um ótimo trabalho!”.
O sentimento de satisfação que Trevor claramente retira do seu trabalho não tem que ver com ser uma profissão de estatuto: ser embalsamador não é, nem de perto, nem de longe, uma profissão de prestígio. Tal como o próprio Trevor reconhece, “os ocidentais temem a morte e nove em dez pessoas ficam aterrorizadas quando lhes digo que sou embalsamador”.
O que faz com que o seu emprego seja tão recompensador é o facto de lhe conferir respeito.Por respeito não quero dizer ser tratado com deferência pelos outros, como se fosse um grande chefe da Máfia. Refiro-me a sermos apreciados pelo que damos de nós a uma profissão e sermos valorizados pelo nosso contributo. No caso de Trevor, essa ideia de respeito vem dos familiares do falecido, que valorizam as suas aptidões enquanto embalsamador.
O mais habitual é esse respeito vir dos nossos colegas de trabalho, que elogiam a nossa capacidade criativa ou organizacional.Enquanto a maior parte de nós deseja uma certa dose de estatuto social, o sentimento de sermos respeitados pelos outros devido ao que fazemos e como o fazemos é um dos elementos fundamentais para nos sentirmos realizados. Tal como o sociólogo do trabalho Richard Sennett explica, o respeito permite sentirmo-nos “seres humanos em pleno, cuja presença é importante”.
Não admira que este seja um fator tão bem cotado nos inquéritos de satisfação relativamente às profissões. O que devemos retirar daqui é que, na nossa busca de um emprego recompensador, devemos procurar um que nos ofereça não só perspetivas de estatuto, mas boas perspetivas de respeito. Isso poderá significar evitar grandes organizações burocráticas, onde os esforços individuais raramente são reconhecidos, e encontrar um local de trabalho em que os colaboradores se sentem tratados como seres humanos individuais, entreiguais. Quem sabe se não dará consigo a trabalhar numaagência funerária.
Quero Fazer a Diferença
“Quero fazer a diferença” é uma frase que se ouve entre amaior parte dos recém-licenciados que vagueiam pelos gabinetes de apoio à carreira das universidades e, também,entre os profissionais de trinta e poucos anos que se sentemfrustrados por passarem a maior parte dos seus dias a lidar com emails chatos e a publicitar produtos que não lhes interessam nada.
Querem mais: contribuir positivamente paraos outros e para o planeta, e pôr em prática os seus valores.Este é um desejo cada vez mais comum (mesmo apesar daépoca de hiperindividualismo em que nos encontramos),um desejo que se assemelha à velha aspiração grega de concretizarfeitos virtuosos e nobres que possam dar algumsentido à vida e assegurar a imortalidade na memória histórica.Temos o desejo de poder olhar para trás e ver que deixámosuma marca.
A maior parte das pessoas sabe, intuitivamente, que fazera diferença abre alas a uma carreira gratificante, o que écomprovado pelas evidências. Um estudo sobre ética, realizadopor Howard Gardner, Mihaly Csikszentmihalyi eWilliam Damon, comprovou que aqueles que fazem aquiloa que eles chamaram “um bom trabalho” (definido comoum trabalho especializado e de qualidade, que beneficia asociedade em geral) exibem níveis elevados de satisfaçãoprofissional.
O filósofo moral Peter Singer havia de concordar.Ele defende que a nossa maior esperança de nos sentirmos realizados é dedicarmos a nossa vida – e, se possível, o nosso trabalho – a uma “causa transcendental” maior do que nós, principalmente uma causa ética, como os direitos dos animais, a luta contra a pobreza ou a justiça ambiental. Tal postura baseia-se nas profundas tradições do pensamento religioso que promovem a ideia de que ajudarmos o próximo com o nosso trabalho pode ser edificante.
Tal como Martin Luther King disse: “Todos podem ser ilustres, pois todos podem dar.”A pergunta é como fazê-lo. Muitas vezes as pessoas assumem que uma profissão com intuitos éticos só existe em ações de caridade ou no setor público, como trabalhar com os sem-abrigo, ou como professor de ensino especial numa escola pública.
Contudo, uma das grandes revoluções do mundo do trabalho moderno é o facto de haver agora muito mais oportunidades de carreira que permitem fazer a diferença, tal como Clare Taylor descobriu.Depois de se licenciar em ciências da engenharia, Clare arranjou trabalho como consultora em São Francisco e de seguida mudou para um emprego mais bem pago numa pequena empresa de software.
Enquanto andava atarefa a desenvolver sistemas de gestão de conteúdos para a Sony, para que as pessoas pudessem receber online as atualizações das telenovelas, arranjou um segundo emprego numa instituição de media chamada Internews, que ajudava os palestinianos a usar a Internet para difundir notícias sobre a violência que sofriam.
Foi então que teve uma revelação política e se apercebeu de que se preocupava muito mais com a justiça social do que em aumentar os lucros da Sony. “Tive uma epifania”, disse Clare. “De repente, apercebi-me de que lado estava.”Deixou o emprego e regressou à Irlanda, a sua terra natal, para começar uma vida nova. Escandalizada com o materialismo do boom imobiliário do Tigre Celta, decidiu arriscare agir: Sem qualquer experiência editorial, agarrei nas minhasúltimas poupanças e lancei uma revista com o intuito de mudar a cultura.
Chamava-se YOKE: Free Thinking forthe World Citizen [“YOKE: Liberdade de Pensamento parao Cidadão do Mundo”]. Foi publicada durante dois anos econseguiu alguma atenção dos media e grandescolaboradores, como Isabel Allende, Pico Iyer e JeanetteWinterson. Vivia do subsídio de desemprego e numestúdio.
O meu escritório, onde trabalhava e geria a revista, ficava por baixo da minha cama, ao canto da divisão. Apesar de estar nas lonas, sentia queera exatamente aquilo que devia estar a fazer.Clare teve de encerrar a revista quando engravidou. Desdeentão, trabalhou para uma ONG na área da economia da sustentabilidade, para uma agência governamental na áreadas energias renováveis, e fez pesquisas sobre desenvolvimentosustentável para programas de televisão.
Apesarde não saber bem o que vai fazer a seguir, Clare continuadedicada àquilo a que chama “a marcha fúnebre do consumismo”:A procura de uma carreira teve o seu preço em termosfinanceiros, mas a experiência enriqueceu a minha vida.
Eu nunca poderia trabalhar numa causa em que nãoacreditasse – para mim esta é uma das partesfundamentais da satisfação profissional. Uma vez faleicom um amigo do meu pai sobre as escolhas quefazemos na vida e sobre transformar as ideias em realidade. Ele disse-me que a vida é curta e que eu deveria gozá-la fazendo aquilo para que me sinto vocacionada.
No dia seguinte, morreu de ataque cardíaco. O tempo que por cá andamos é curto e devemos estar dispostos a correr riscos e até fazer figura de parvos, mas nunca desistir de lutar por um mundo melhor. O que está em jogo é muito mais importante do que qualquer estatuto ou qualquer recompensa monetária.
Os esforços de Clare para marcar a diferença levaram-na do jornalismo online e da edição literária às campanhas ecológicas, ao trabalho com políticas públicas e à televisão. Uma variedade de trabalhos muito maior do que aquela que seria possível há um século, quando as carreiras que fomentam princípios éticos se limitavam a trabalhos de missionário ou a algumas profissões, como a enfermagem.
No entanto, qualquer que seja o caminho que escolhermos, se quisermos marcar a diferença, há dois desafios que se nos colocam.O primeiro tem que ver com o efeito das nossas ações. Uma das maiores frustrações é a dificuldade de ver, concretamente, de que modo o trabalho que desenvolvemos faz a diferença.
Sei disto por experiência pessoal, uma vez que fui consultor académico e de desenvolvimento durante vários anos, e escrevia sobre a pobreza e os direitos humanos na América Latina. Será que as palavras que eu debitava ajudavam realmente a melhorar o dia a dia das pessoas? Senti-me muito mais satisfeito quando mudei radicalmente de profissão e passei a gerir um projeto comunitário na minha terra natal, Oxford, onde o resultado do meu trabalho se tornou muito mais visível. Mas, depois, fiquei a pensar que devia marcar a diferença a uma escala maisabrangente.
O segundo desafio que se nos coloca são as tensões quepodem surgir entre querer fazer a diferença e fazer dinheiro.No caso de Clare Taylor, desenvolver um trabalho queencerrava os seus valores traduziu-se claramente num sacrifíciofinanceiro. Mas o surgimento de novos setores económicos,tais como o empreendedorismo social, levanta aquestão da possibilidade de se desfrutar de ambas as coisas,das recompensas intrínsecas de sermos fiéis às nossas crençase das recompensas extrínsecas de ganhar dinheiro.
A carreira de Anita Roddick, fundadora da cadeia de cosméticaThe Body Shop, ajuda-nos a analisar esta questão.Quando morreu, em 2007, Roddick era uma das empresáriasde maior sucesso e mais admiradas em todo o mundo,célebre por aliar a ética ao mundo empresarial.
Mas The Body Shop não começou por ser um negócio orientado por valores. Quando abriu a primeira loja, em Brighton, em 1976, depois de ter fracassado num Bed & Breakfast e num bar de hambúrgueres, Roddick tentava apenas ganhar dinheiro para sobreviver.
Pedia aos clientes para devolveremos frascos para recarga não por razões ambientais, mas para poupar. “Era tudo determinado pelo dinheiro, ou melhor,pela falta dele”, escreveu ela na sua autobiografia.45No entanto, aos poucos, os valores começaram a infiltrar-seno negócio, transformando The Body Shop numa empresaque além de fazer cremes faciais fazia também a diferença, eque dava lucros sem o intuito de os maximizar.
“Sou contra a maximização dos lucros para satisfazer os investidores”,afirmou Roddick, determinada. Muito pelo contrário, osprincípios fundamentais da filosofia da empresa assentavamna “necessidade de reinventar o trabalho,quando lançou The Body Shop, nos anos 70. Chegou depois à conclusão de que “havia necessidade de reinventar o trabalho, juntando-lhe um sistema de valores”.
0 sistema de valores…
Somos uma empresa de produtos para ocabelo e para a pele que trabalha para uma mudança socialpositiva”.Na prática, que queria isto dizer? Uma das primeiras iniciativas,em conjunto com o marido, Gordon, foi usar a frotada empresa para a promoção de causas sociais, colando, porexemplo, cartazes de pessoas desaparecidas nas carrinhascom uma linha de apoio. Em poucas semanas receberamcerca de 30 mil telefonemas e conseguiram encontrar váriaspessoas desaparecidas.
Em 1988, fundaram a Soapworks,uma fábrica com cariz social numa zona desfavorecida deGlasgow, que canalizava os lucros para a comunidade local.Em 1991, o capital inicial da Body Shop Foundation foi utilizadopara lançar a Big Issue, uma revista vendida por sem--abrigo, que agora é publicada em oito países e que vende300 mil exemplares por semana.
A Body Shop foi tambémpioneira no comércio com comunidades indígenas do Brasile de outros países, obtendo os ingredientes para os seusprodutos diretamente a partir delas. Mais tarde, Roddick utilizou a empresa como máquina política para fazercampanhasa favor do povo Ogoni, que via a vida dos seusmembros sacrificada pela extração de petróleo no Delta doNíger.
Ao longo destes anos, o sentimento de satisfação de Roddick em relação ao seu trabalho – e a satisfação de muitosdos seus colaboradores – excedeu os assuntos sociopolíticosradicais da empresa. Isto leva-nos a concluir que as empresasprivadas oferecem um enorme potencial para os queprocuram uma carreira assente em valores e com propósitos.
Mas calma. Nem os mais brilhantes e carismáticos – epoderosos –, como Roddick, são capazes de sobreviver sem fazer compromissos éticos sérios. “Um dos maiores erros que cometi foi abrir o capital ao mercado bolsista”, admitiu Roddick.
Depois de o fazer, as obrigações para com os acionistas, investidores e gestores aumentaram, o que começou a destruir a fibra moral da Body Shop. Os problemas surgiram no início dos anos 90, quando os diretores se opuseram à campanha de Anita Roddick contra a Guerra do Golfo, defendendo que iria prejudicar as vendas. Contrataram-se consultores para reestruturar a empresa, torná-la mais lucrativa, e reduzir o espectro das suas iniciativas sociais.
Quando Roddick deixou de ser a CEO, no final dos anos 90 – há quem diga que foi obrigada a fazê-lo –, a Body Shop perdeu o seu intuito ético. Atualmente, a empresa faz parte do grupo L’Oréal e quase já não respeita os valores que outrora defendeu.
Esta é uma história salutar, que revela as possibilidades de discórdia que podem surgir quando se tenta fazer dinheiro e, ao mesmo tempo, fazer a diferença: a ética e o mundo empresarial não se fundem facilmente.Em vez de tentar criar uma harmonia entre dinheiro e valores, talvez tenhamos mais sorte se tentarmos combinar valores e talento.
Esta é uma ideia de Aristóteles, que terá dito: “A nossa vocação manifesta-se quando as necessidades do mundo se cruzam com o nosso talento.” Este poderá muito bem ser o conselho profissional mais valioso dos últimos três mil anos, com o qual Anita Roddick teria provavelmente concordado.
Todos nós podemos pensar em aproveitar os nossos dons e capacidades para combater os problemas sociais, políticos e ecológicos da nossa época. Embora talvez achemos que não é fácil encontrar profissões éticas que possam utilizar o nosso talento e sabedoria, quase todos os conhecimentos profissionais podem ser utilizados em algo que faça a diferença.
Por exemplo: se temos jeito para o marketing, podemos pô-lo ao serviço de uma cadeia de fast food ou de uma fundação contra o cancro; se temos experiênciaem contabilidade, podemos trabalhar para um banco de investimento ou para uma instituiçãode caridade que trabalha no âmbito da saúde mental. No fundo, a escolha é nossa
Como Cultivar Interesses e Talentos
Ao mesmo tempo que uma carreira assente em princípioséticos é um percurso intrinsecamente recompensador parauma vida plena, temos também a possibilidade de nos concentrarmosnos nossos interesses e talentos.
Vamos esquecero dinheiro, o estatuto e até a vontade de marcar a diferença: oque importa é fazer aquilo de que gostamos e em que somosrealmente bons. Em todos estes anos em que fui falando comas pessoas sobre os seus trabalhos, o melhor exemplo queencontrei de um caso destes foi o de Wayne Davies.
Wayne, que cresceu na Austrália, foi treinador e jogadorprofissional do medieval e esotérico ténis real, durante maisde vinte anos. Antecessor do ténis, o ténis real é jogado apenasem campos cobertos, onde as bolas fazem ricochete nasparedes, marcando-se pontos quando se acerta nos alvos.
Existem apenas 45 campos e cinco mil jogadores em todo omundo (eu, por acaso, sou um deles). O Wayne ficou tãoapaixonado pelo ténis real quando o descobriu, em 1987,que, em poucos meses, decidiu deixar o seu emprego comoprofessor de ciências do ensino secundário. Começou uma nova carreira como treinador assistente, em Melbourne, passando a ganhar muito menos.
Tinha de fazer três horas de caminho, todas as manhãs, para chegar ao trabalho às oito horas. Uma vez perguntei-lhe o que o entusiasmava mais em ser profissional de ténis real. “Jogar ténis”, respondeu como se eu lhe tivesse feito uma pergunta muito estúpida.
Mas logo continuou: “O que há de melhor na vida? Jogar ténis. É o que acho. A vida é um campo de ténis. Quando estou a jogar é quando me sinto mais feliz. O resto que acontece na vida pode ser eliminado.”Depois de se tornar o diretor do clube de ténis real em Nova Iorque, Wayne dedicou toda a sua vida a este jogo, dormindo num colchão, no clube, para poder praticar de madrugada, durante quatro horas, antes de começar o dia de trabalho como treinador.
Por vezes, chegava mesmo a treinar a meio da noite, em pijama. “Se quisermos ser bons nalguma coisa”, disse-me, “só podemos ver uma coisa à frente”. Este homem estava obcecado, mesmo possesso. Resultado? Tornou-se campeão mundial em 1987, mantendo o galardão por quase oito anos.49Além das vitórias nos campeonatos, havia duas coisas que contribuíam para a satisfação profissional de Wayne.
Primeiro, sentia estar a realizar o seu potencial como atleta, aperfeiçoando ao máximo as suas capacidades. Segundo, tinha conseguido aliar a sua grande paixão à sua profissão. No entanto, esta última estratégia pode ser discutível. Enquanto muitas pessoas dizem ter alcançado o sentimento de realização total ao fazerem dos seus hobbies e interesses o seu próprio trabalho, outras dizem ter sido um enorme erro.
Podemos gostar de modelismo ferroviário, mas criar uma empresa para vender comboios miniatura online, com todas as preocupações que isso envolve, pode acabar com o prazer do nosso hobby e
provocar a nostalgia das tardes chuvosas de domingo que passávamosa brincar com as peças, quando não tínhamos de nos preocupar com os resultados das vendas.
Este é um assunto a que voltarei quando falar sobre a liberdade,mas em jeito de balanço creio que, normalmente,misturar trabalho e brincadeira vale a pena o risco de contaminação.Tal como defende o crítico cultural Pat Kane, devemos fazer por criar uma “ética da brincadeira” na nossa vida,que nos coloque “a nós, às nossas paixões e interesses no centro do nosso universo”.
O escritor francês François--René de Chateaubriand salientou uma ideia semelhante hámais de um século:Um especialista na arte de viver não faz grande distinçãoentre a sua profissão e a brincadeira, o trabalho e o lazer,o corpo e a mente, a educação e o entretenimento.Quase não sabe como os distinguir. Limita-se a seguira sua noção de excelência através do que faz e deixa que os outros determinem se está a trabalhar ou a brincar.A opinião dele é que está a fazer as duas coisas.Há um outro dilema com o qual se deparam os que pretendem fundir o seu talento e as suas paixões com o trabalho: devem ambicionar ser especialistas nalguma coisa, seguindouma profissão concreta, ou ser versáteis, desenvolvendoos talentos e paixões em vários campos?
Para mim, a questãoé saber se querem ter um desempenho elevado ou um“desempenho abrangente”.Durante mais de um século, a cultura ocidental tem vindo a ensinar-nos que a melhor maneira de usarmos o nossotalento com sucesso é especializarmo-nos em determinada área, tal como Wayne Davies.
Esta ideologia está, de modo significativo, enraizada na divisão laboral que surgiu na altura da Revolução Industrial, que distribuía a maior parte dos empregos por pequenos segmentos, de modo a otimizar a eficácia e os níveis de produtividade. Assim, hoje em dia, muitas pessoas trabalham apenas num campo específico e são, por exemplo, especialistas em impostos empresariais, bibliotecárias ou anestesistas.
Ser especializado em determinado campo pode ser muito bom, caso tenhamos aptidões especialmente adequadas para determinado trabalho, ou sejamos apaixonados por uma área, e, claro, há também a vantagem de sentirmos orgulho em sermos considerados peritos.
No entanto, podemos também correr o risco de nos sentirmos insatisfeitos com a rotina inerente a trabalhos especializados: há estudos realizados a cirurgiões que comprovam que aqueles que só fazem operações às amígdalas ou aos apêndices depressa começam a ficar entediados e infelizes com os seus empregos tão lucrativos.
Além disso, esta cultura da especialização entra em conflito com algo que a maior parte de nós reconhece intuitivamente, mas que os orientadores profissionais só agora começam a perceber: todos nós temos múltiplos seres. Segundo Herminia Ibarra, uma das principais pensadoras na área da mudança de profissão:A nossa identidade profissional não é um tesouro escondido à espera de ser descoberto no fundo do nosso ser – pelo contrário, é caracterizada por muitas possibilidades…
Nós somos seres múltiplos.
De facto, não precisamos de pensar que ser, por exemplo, professor de inglês do secundário é a única profissão que pode dar satisfação. Nós temos experiências, interesses,valores e talentos complexos e multifacetados, o que quer dizer que também podemos sentir-nos realizados se formos web designers, polícias ou gerentes de uma loja de produtosbiológicos.
Esta ideia é potencialmente libertadora, mas tem implicaçõesradicais. Traz a possibilidade de descobrirmos a satisfaçãoprofissional se fugirmos às limitações da especializaçãoe cultivarmos um desempenho abrangente. Só assimpodemos desenvolver as nossas múltiplas facetas, permitindo que as várias pétalas da nossa identidade se abram por completo.
Há duas definições clássicas de desempenho abrangente: podemos tornar-nos “generalistas do Renascimento”,seguindo várias carreiras ao mesmo tempo, ou“especialistas sequenciais”, seguindo uma profissão após a outra.
A primeira segue o modelo do ideal renascentista que defende que, para sermos um ser completo, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para desenvolver a miríadede talentos individuais de que dispomos e as múltiplasdimensões da nossa personalidade. Talvez o maior generalistado Renascentismo tenha sido Leonardo da Vinci. Alémde pintor, Leonardo da Vinci era também engenheiro, inventor,cientista, filósofo e músico.
Se folhearmos os seus blocos de notas, podemos ver uma série de rabiscos referentes a uma incrível variedade de assuntos: desenhos da anatomia e cavalos, planos de máquinas voadoras, investigaçõessobre fetos humanos, modelos de fatos para teatro,estudos sobre fósseis, e muitos outros.
Tal como o crítico Kenneth Clark afirmou, Leonardo “foi o maior e mais obstinado curioso da história”. No que diz respeito à sua vida profissional, numa só semana Leonardo poderia criar um Homem de Vitrúvio, com os braços esticados para fora, de Leonardo da Vinci, é a quinta-essência do desempenho abrangente do Renascimento.
máquina de guerra para um duque sequioso de poder, pintar um quadro para um patrono e, ainda, estudar o movimento das nuvens por conta própria. A história jamais conheceualguém com um desempenho tão abrangente.Leonardo da Vinci é um exemplo precoce daquilo a que hoje chamamos portfolio worker, um conceito criado pelo pensador de assuntos de gestão Charles Handy.
O portfolio worker desenvolve um portefólio de carreiras,que leva a cabo em part-time e, talvez, como freelancer.Assim sendo, podemos trabalhar em economia do desenvolvimentotrês dias por semana e, no resto da semana, fotografar casamentos ou vender livros online.
Se quisermos desenvolver o corpo e a mente, podemos dividir o nosso tempo entre a programação de computadores e o ensino deballet. Handy acreditava que esta era uma estratégia de sobrevivênciamuito inteligente em tempos de crise económica,que reduzia as probabilidades de desemprego.
Mas não temos de encarar o trabalho diversificado de uma forma tãonegativa. Adotar uma perspetiva renascentista mais positiva,tendo várias carreiras ao mesmo tempo, é uma maneira de sermos bem-sucedidos e fiéis aos nossos múltiplos seres. Tornarmo-nos generalistas do Renascimento apresenta váriosdesafios, especialmente a insegurança económica que trazem os trabalhos como freelancer – um assunto ao qual voltarei.
Assim sendo, talvez se sinta mais confortável seceder aos seus vários talentos e interesses e se tornar um especialista sequencial. Em vez de seguir várias carreiras ao mesmo tempo, podemos optar por seguir três ou quatroprofissões, uma de cada vez – por exemplo, começar pelasrelações públicas, passando depois a gerir uma pousada da juventude e, a seguir, ser jardineiro por conta própria.
A opção de seguir o desempenho abrangente faz todo o sentido numa sociedade em que a idade da reforma é constantemente alterada e em que a vida profissional se estende cada vez mais no tempo: haverá, assim, mais tempo para encaixar várias profissões. Basta fazer uma única alteração na carreira para nos libertarmos de uma profissão pela qual perdemos o interesse e explorarmos outras facetas que possuímos.
Vejamos o exemplo de Lisa Brideau, ex-engenheira aeroespacial que fazia trabalhos para a NASA. Alguns anos depois de perceber que a engenharia aeroespacial não era tão entusiasmante como pensava, e depois de perceber que o seu desempenho não era assim tão bom, Lisa começou à procura de outro trabalho:Afinal, a resposta estava mesmo ao meu lado, nos horrendos subúrbios de Wisconsin, onde eu morava: planeamento urbano.
O alastramento urbano desenfreado irritou-me tanto, que me senti obrigada a fazer alguma coisa. Foi um tiro no escuro. Li alguns livros sobre o assunto, frequentei um curso de geografia urbana na universidade local e, posteriormente, candidatei-me a pós-graduações em planeamento. Depois de tirar o mestrado, comecei a trabalhar no departamento urbanístico de uma cidade bastante inovadora.
Tive de trabalhar imenso para subir, mas isso só serviu para me dar mais tempo para aprender mais. Até agora, o planeamento urbano está a ser fantástico – é sempre fascinante.Tive sorte em ter recursos económicos para voltar a estudar, mas o que me facilitou realmente o mudar de carreira foi que nunca me passou pela cabeça limitar-me a uma profissão.
Há tantas áreas interessantes, porque razão haveríamos de nos limitar a uma só?Acho que toda a gente se devia despedir pelo menos uma vez na vida.Lisa é uma especialista sequencial nata. A sua ideia de mudar de carreira, pelo menos uma vez, pode ser um bom conselho, principalmente porque, tal como já vimos, as nossasmotivações e ambições vão mudando ao longo da vida e,muitas vezes, não conseguimos perceber bem quais serãoos nossos interesses no futuro.
O percurso de um especialista sequencial pode muito bem ser tudo o que precisamos para incentivar os nossos vários talentos e paixões, e ativar as vidas adormecidas que temos dentro de nós, como sementesdebaixo da neve.
Para si, o que implica o desempenho abrangente?
Imaginar os Nossos Múltiplos SeresDepois de explorar as várias motivações que oferecem sentido,parece que o troféu do trabalho com significado vai para aqueles que procuram empregos que trazem uma satisfaçãointrínseca e marcam a diferença, que fazem uso dos talentos e refletem as paixões – ou que envolvem umacombinação intoxicante destes três fatores.
Apesar de, atécerto ponto, todos nós desejarmos dinheiro e estatuto, se tomarmos uma decisão determinada primeiramente porestas motivações extrínsecas, é provável que não consigamos um sentido profundo e sublime para as nossas vidas.
Agora é necessário sermos práticos e usar o que aprendemos acerca destes cinco fatores motivacionais, para ajudar a criar opções de emprego concretas, que possam gerar uma carreira gratificante e enriquecedora. Não se trata de encontrar o emprego de sonho que preenche todos os nossos requisitos – este é um ideal mitológico que é aconselhável abandonar.
Trata-se, antes, de identificar uma série de possibilidades que reflitam os nossos múltiplos seres, para, mais tarde, as “testarmos” na vida real. Aqui ficam três atividades, que contribuem umas para as outras, que recomendo que leve a cabo para o ajudar nesta tarefa.
O Mapa das Escolhas
A primeira, que se chama Mapa das Escolhas, foi concebida para que reflita sobre o percurso que fez até agora, antes de poder pensar no caminho que quer tomar.
Comece por dedicar dez minutos à elaboração do mapa do seu percurso profissional até agora. Pode ter uma forma qualquer – uma linha aos ziguezagues, uma árvore ramificada, ou talvez um labirinto.
Neste mapa, deve indicar não só os empregos que já teve, como também as diferentes motivações e forças que delinearam o seu caminho. Se alguma das opções de carreira que tomou teve que ver com a perspetiva de mais dinheiro ou mais estatuto, indique-a no mapa. Deve fazer o mesmo se foi motivado pelo seu talento ou valores. Deve também indicar outros fatores que o possam ter influenciado, tais como escolhas no ensino, expectativas dos pais, orientação profissional ou o acaso.
Mesmo que só tenha tido um emprego, tente indicar o que o motivou. Quando acabar, durante mais três minutos olhe para o resultado e pense sobre estas três perguntas:
Que revela o seu mapa relativamente à sua vidaprofissional até agora?
Poderá perceber que há padrõesgerais, tais como não manter o emprego mais do que alguns anos, ou que terá ido parar a determinados empregos sem na verdade os ter escolhido


A qual das seguintes motivações deu mais prioridade nas suas escolhas profissionais: dinheiro, estatuto, respeito,paixões, talentos, ou marcar a diferença? (Classifique-assegundo a prioridade mais elevada e menos elevada.)
Entre as motivações que indicou em cima, quais sãoas duas que mais quer que definam as suas escolhas profissionais de futuro e porquê?Anote as suas respostas e prepare-se para a próxima atividade.
Vidas Imaginárias
A atividade Vidas Imaginárias consiste numa experiênciamental que adaptei de dois pensadores sobre a mudança de carreiras, Julia Cameron e John Williams, que tem como objetivo colocar as suas ideias mais perto de opções de trabalhoespecíficas. É muito simples, mas eficaz.
Imagine cinco universos paralelos e que, em cada um deles, pode tirar um ano de licença para seguir uma carreira que deseje. Agora pense em cinco empregos diferentes que poderia experimentar em cada um desses universos. Seja arrojado nos seus pensamentos, divirta-se com as suas ideias e com os seus múltiplos seres.
As suas cinco escolhas podem ser fotógrafo gastronómico, deputado, professor de tai chi, empreendedor social a gerir um projeto educacional, ou um generalista do Renascimento de desempenho abrangente. Uma pessoa que sei ter feito este exercício – uma realizadora de documentários que estava com dúvidas quanto à sua carreira – escolheu massagista, escultora, violoncelista, guionista e proprietária de um bar numa ilha pequena e típica das Canárias.
Agora desça à terra e pense bem sobre as suas cinco escolhas. Escreva sobre o que o atrai nelas. Depois, volte a lê-las e pense sobre o seguinte:
Em que medida cada uma delas se opõe às duas motivações que, na atividade anterior, escolheu como prioridade no futuro?Se decidiu, por exemplo, que quer uma combinação entre fazer a diferença e subir de estatuto, verifique se alguma das suas carreiras imaginárias permite alcançar esses objetivos. O objetivo é fazê-lo pensar mais profundamente sobre o que procura exatamente numa carreira, o tipo de experiências que verdadeiramente deseja.
O Anúncio de Emprego
As duas atividades anteriores podem tê-lo ajudado a desvendar algumas possibilidades de carreira, mas não deve partir do princípio de que é a melhor pessoa para julgar o que lhe pode dar o sentido de realização. Escrever um anúncio de emprego pessoal permite-lhe obter a opinião das outras pessoas.
O conceito que está por detrás desta tarefa é o oposto aoda procura de emprego: imagine que os jornais não tinhamanúncios de emprego, mas que tinham anúncios de pessoasque procuram emprego.Faça o anúncio em duas etapas.
Primeiro, escreva meia página de um anúncio que revele ao mundo quem você é eo que lhe interessa na vida. Indique quais os seus talentos(por exemplo, que fala mongol, sabe tocar baixo, etc.) ou as suas paixões (ikebana ou mergulho) e os valores e causas em que acredita (preservação da vida selvagem, direitos dasmulheres).
Inclua as suas qualidades pessoais (por exemplo,se é perspicaz, impaciente, ou se tem falta de confiança).Registe tudo o que considera importante – o saláriomínimo que pretende receber ou as suas intenções de trabalhar no estrangeiro. Certifique-se de que não inclui um emprego em particular da sua preferência, as suas qualificações,ou os empregos anteriores.
Registe apenas motivações e interesses.Eis a parte mais intrigante. Faça uma lista de dez pessoasque conhece, de diferentes camadas sociais e com diferentescarreiras – talvez um tio que seja polícia e um amigoautor de BD – e envie-lhes o seu anúncio por email, pedindo-lhes que indiquem dois ou três tipos de emprego quecorrespondam ao que escreveu. Peça-lhes que sejam específicos– por exemplo, que não escrevam “devias trabalharcom crianças”, mas sim “devias trabalhar para a caridade,com as crianças de rua, no Rio de Janeiro”.
Provavelmente, vai acabar por ficar com uma lista ecléticade profissões, muitas das quais nunca lhe tinham passadopela cabeça. O intuito não é apenas dar-lhe ideias surpreendentes para profissões futuras, mas também ajudá-lo a descobrir os seus múltiplos seres.
Depois de realizar estas atividades, e tendo já explorado as várias dimensões de sentido, dever-se-á sentir mais confiante para elaborar uma lista de profissões possíveis que ofereçam a oportunidade de um trabalho pleno de sentido.
Que deve fazer a seguir? Claro que não deve começar a mandar o seu currículo. Tal como explica o capítulo que se segue, o segredo para encontrar uma carreira recompensadora é experimentar estas possibilidades neste mundo assustador a que chamamos mundo real. Está na altura de tirar uma “sabática radical”.
 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

10 apoios a que todos os desempregados podem recorrer

Jovens, empregados de longa duração ou maiores de 45 anos. Há apoios para todos. A ideia é contrariar o crescente desemprego .

Guia para guardar: 10 apoios a que todos os desempregados podem recorrer

Emprego de Sonho
Saídas para encontrar emprego
D.R.              | Dinheiro Vivo   
     
O governo estabeleceu as novas regras para as políticas ativas de emprego no âmbito do Estímulo 2013. Desde a redução de encargos com a Taxa Social Única a uma requalificação do desempregado, as empresas têm novas razões para contratar desempregados jovens ou de longa duração. Conheça os programas do IEFP que o podem ajudar.
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1. Subsídios para empresas que contratem desempregados As empresas que contratem desempregados ao abrigo do programa Estímulo 2013 podem receber uma ajuda para pagar os salários dos novos contratados. No ano passado, esta possibilidade já existia, mas agora abre-se o leque de pessoas a contratar e aumenta o tempo do apoio.


Segundo a portaria hoje publicada (veja aqui), as empresas que contratem desempregados inscritos em centros de emprego há pelo menos seis meses podem receber apoio estatal durante seis (contrato a termo) ou 18 meses (sem termo). Na prática, o programa paga 50% do salário mensal do trabalhador.
2. 60% de apoio para maiores de 50 anos Mas, se forem contratados jovens até 25 anos, pessoas com 50 ou mais anos, ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção, o valor da ajuda sobe para 60% da remuneração mensal. A única condição é que o montante do apoio não ultrapasse de uma só vez o valor do Indexante de Apoio Social (419,22 euros) para o caso de um contrato a termo, com duração mínima obrigatória de 12 meses, e 1,3 vezes o IAS (544,98 euros) para um contrato sem termo.
3. Inscritos há 3 meses também podem beneficiar É ainda alargado o conjunto de categorias de desempregados potencialmente abrangidos: poderão também utilizar o programa pessoas inscritas há 3 meses no centro de emprego, desde que não tenham concluído o ensino básico ou tenham 45 ou mais anos; bem como pessoas que não estejam inscritas na segurança social como trabalhadores nos 12 meses anteriores à data da candidatura.


4. Desconto nos impostos para quem contrate jovens ou desempregados de longa duração O governo criou um programa de incentivos fiscais para as empresas que contratem jovens ou desempregados de longa duração, com descontos no IRS e IRC pagos. Assim, até ao final deste ano, as empresas que aumentem o número de empregados através da contratação de jovens (16 a 35 anos) - com excepção dos jovens com menos de 23 anos, que não tenham concluído o ensino secundário, e não frequentem nenhuma formação que permita elevar o nível de escolaridade - ou de pessoas em situação de desemprego há mais de 9 meses, poderão majorar em 50% o custo fiscal relativo aos encargos que essas contratações geram.
5. Majoração até 5 anos A majoração poderá durar 5 anos e o montante máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é de 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida. Os trabalhadores independentes não podem incluir para estes benefícios a contratação de familiares, nem eles podem ser acumulados com outros benefícios fiscais aplicados ao mesmo trabalhador ou posto de trabalho.
6. Reembolso da TSU para maiores de 45 anos Para o próximo ano, e já a contar com o programa de combate ao desemprego levado a cabo pelo Ministério da Economia, as empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos também terão benefícios, com o reembolso de 100% da TSU.
7. Estágios remunerados para jovens Os jovens entre 18 e 34 anos, que estejam inscritos nos centros de emprego há pelo menos quatro meses, podem candidatar-se aos estágios do Impulso Jovem, mesmo que não tenham o ensino secundário completo, desde que nunca tenham trabalhado ou estagiado. De fora ficam os licenciados em Enfermagem ou Medicina. Os salários previstos variam entre 419,22 euros e 943,24 euros mensais.
8. Retribuição entre 400 e 700 euros Aqui, inserem-se os passaportes emprego Industrialização, Internacionalização e Inovação. Os dois primeiros destinam-se a jovens entre os 18 e os 30 anos, com ou sem o secundário completo, licenciatura ou mestrado e visam projetos de investimento destinados à especialização da produção através da introdução de novos produtos e o reforço da componente tecnológica; e projetos para implementar e consolidar estratégias de internacionalização, de forma a potenciar a exportação. Para estes dois passaportes a remuneração prevista é de 419,22 euros para o estagiário sem ensino secundário completo, de 524,02 euros para o que completou este grau de ensino e de 691,7 euros para os licenciados e mestres.
O Passaporte Emprego Inovação abrange jovens entre os 23 e os 34 anos, com mestrado ou doutoramento, que integrem projetos de investimento que visem reforçar a capacidade inovadora das empresas e integrar recursos humanos altamente qualificados. A remuneração é entre os 691,7 euros e os 943,2 euros.
9. Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego Inserção+ Estes programas visam melhorar as competências socioprofissionais dos desempregados e proporcionar uma aproximação ao mercado de trabalho, mantendo-os em contacto com outros trabalhadores e outras atividades. Estes programas destinam-se a desempregados, beneficiários de subsídio de desemprego ou social de desemprego e ainda de Rendimento Social de Inseção.
10. Bolsas de ocupação até 400 euros No caso do Emprego Inserção mais, é entregue uma bolsa mensal complementar no valor de 20% do IAS (83 euros) para desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego. No caso do Inserção+ que se destina a beneficiários do RSI, os destinatários passam a receber uma bolsa de ocupação mensal no valor do IAS (419,22 euros). Ambos os programas cobrem despesas de transporte, alimentação e um seguro de acidentes pessoais. O programa tem por base a realização de atividades socialmente úteis que satisfaçam necessidades locais e regionais, em entidades coletivas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, durante um período máximo de 12 meses.