quarta-feira, 22 de maio de 2013

Não responda a anunciantes sem nome

Se não identificar a empresa anunciante, o melhor é não enviar os seus dados. Nunca se sabe onde estes poderão ir parar

Não responda a anunciantes sem nome

Entrevista de emprego
Se não sabe quem fala não divulgue dados

D.R.              | Dinheiro Vivo 
          


Do outro lado do triângulo que envolve esta polémica estão as grandes empresas de recursos humanos, quer por alegadamente terem acesso a estas bases de dados, ou por competirem no mesmo mercado com ofertas de emprego fantasma.
 

Álvaro Fernandez, diretor-geral da Michael Page, assegura que a sua empresa de recrutamento nunca recebeu qualquer tipo de oferta de base de dados obtidas desta forma e lembra que, como empresa cotada em bolsa, têm sistemas de auditoria interna para controlar o cumprimento das normas de proteção de dados, seguindo os requisitos impostos pela lei.
 
Também Ana Loya, managing partner da Ray Human Capital, garante que "as grandes empresas de recursos humanos não precisam de comprar bases de dados alheias. Funcionam com os seus próprios registos". Mas admite que pequenas empresas, muitas vezes fundadas por pessoas que trabalharam na área de recursos humanos e que contam apenas com dois ou três empregados, possam ter necessidade de recorrer a bases de dados alheias.
 
Para além de demarcar o trabalho deste sector com o de anunciantes de emprego, Álvaro Fernandez deixa um conselho categórico: “Pessoalmente, apenas enviaria os meus dados pessoais às empresas que se identificam diretamente e a consultoras sérias, que desenvolvem um trabalho direto entre as três partes envolvidas num processo: o candidato, o consultor de recrutamento e o cliente final.”
 

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