quinta-feira, 21 de março de 2013

Como obter vistos para a Austrália e Nova Zelândia

Há vistos de negócios, de estudante e até totalmente eletrónicos. Descubra o mais conveniente para os seus objetivos

Guia essencial: Como obter vistos para a Austrália e Nova Zelândia

Dúvidas? Pergunte ao guru
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D.R.
21/03/2013 | 08:00 | Dinheiro Vivo
É o protótipo do destino em que se pensa quando lhe falam nas maravilhas da emigração: um continente longínquo e com alto índice de desenvolvimento que parece imune à crise. Embora continue a ser uma terra de oportunidades, a entrada para efeitos de trabalho na Austrália e Nova Zelândia esta altamente controlada e pode exigir anos de preparação.
AustráliaPara começar, a Embaixada do país em Portugal não trata dos vistos de entrada nem responde a dúvidas sobre este tema. Todos os esclarecimentos e documentação devem ser obtidos eletronicamente junto do site oficial do governo australiano para vistos e imigração (aqui) ou num balcão do Departamento de Imigração e Cidadania, que existe nas cidades europeias de Madrid, Londres, Berlim e Viena. Ao entrar em contacto com estas entidades vai perceber que existe uma multiplicidade de vistos, agrupados de acordo com o propósito da sua viagem. Vai compreender também que alguns dos vistos mais populares, como o de viajar e trabalhar em simultâneo, não estão disponíveis para Portugal. A assistência online é personalizada e estes são os vistos mais recorrentes.
Turismo ou prospecção de mercado: eVisitor (subclasse 651). Trata-se de um visto totalmente eletrónico e sem custos, disponível para cidadãos de 35 países, Portugal incluído. O eVisitor tem a validade de um ano, com direito a múltiplas entradas por um período máximo de três meses de permanência após cada entrada. Não permite trabalhar no país, mas permite estabelecer atividades de negócio, como pode ser a exploração das oportunidades existentes e o contacto com entidades dentro da sua área profissional. Deve pedir este visto pelo menos duas semanas antes de viajar.
Estudar inglês: ELICOS Sector (subclasse 570). Para assistir a cursos a título oficial e de duração superior a três meses terá de pedir este visto, com o custo de 445 euros. A boa notícia é que, se tem familiares dependentes, estes estão autorizados a viajar consigo, e todo o agregado é autorizado a ter um part-time (40 horas por quinzena). Antes de pedir o visto terá de ser aceite numa instituição de ensino australiana.
Negócios: Business (Short Stay) Visa (Subclass 456) Para pedir este visto terá de demonstrar qual é o seu papel, indicar a empresa para a qual trabalha e aquela com quem vai estabelecer contacto. É válido até três meses e pode levar a sua família consigo. Custo zero se é cidadão europeu.
Para trabalhar temporalmente: Temporary Work (Skilled) (subclasse 457) Tem de prestar provas das suas qualificações e ter alguma empresa disposta a patrociná-lo dentro da sua área profissional. Supõe 3 passos: primeiro a empresa inscreve-se como patrocinadora, depois indica o seu nome e depois pede este visto. O custo total das três fases chega aos 560 dólares australianos (cerca de 450 euros). Este visto é valido para trabalhar até quatro anos na Austrália e levar a sua família consigo. No processo ser-lhe-ão pedidas provas de inglês e seguro de saúde. Depois dos quatro anos de validade deste visto, terá de pedir autorização de residência.
Tenha atenção ao facto de que muitas profissões especializadas, como a de médico, têm o seu próprio visto. E há vistos tão específicos como o subclasse 420, que serve para filmar documentários ou curtas-metragens no país. Encontre todas estas informações no serviço oficial Visa Wizard.
Nova ZelândiaAo contrário do que acontece na Austrália, os portugueses não precisam de visto para entrar na vizinha Nova Zelândia e podem permanecer no território até 90 dias.
Já quando se trata de vistos de trabalho e estudo, o sistema é muito semelhante ao australiano, com a necessidade de obter uma empresa patrocinadora para pedir o visto. Todas as modalidades são pedidas através do site do Departamento de Imigração do Governo neozelandês.
No entanto, existe uma modalidade de visto diferente que capta o interesse de muitos jovens qualificados, especialmente os europeus, que tentam fugir ao desemprego:
Silver Fern Visas: São vistos especiais para jovens dos 20 aos 35 anos, qualificados, sem necessidade de ter uma empresa empregadora. Todos os anos são abertos apenas 300 lugares para todas as áreas profissionais. No próximo dia 29 de abril serão abertas as candidaturas (e as vagas costumam ser ocupadas em poucos dias). Pode encontrar todos os detalhes aqui.
 

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