11 de Março de 2013
Clipping Desemprego
Desemprego sobe até entre licenciados de universidade de prestígio
Dois anos depois de terminarem os estudos na Universidade do Porto, 15,4% dos diplomados estavam desempregados
A taxa de empregabilidade baixou, o desemprego subiu e a maioria dos licenciados em 2010 ganhavam, dois anos depois, entre 500 e 800 euros, revela um estudo da Universidade do Porto (UPorto), a que a Lusa teve acesso.
Dois anos depois de terminarem os estudos, 15,4% dos licenciados em 2010 estavam desempregados e 38,5% trabalhavam, mas quase todos (32,5%) a ganhar «entre 500 e 800 euros», revela a investigação do Observatório do Emprego.
Cerca de 27% recebiam menos de 500 euros, de acordo com esta segunda análise sobre «O emprego dos diplomados da Universidade do Porto».
O estudo refere-se a quem concluiu o curso em 2010, foi realizado em 2012 e mostra já o impacto da crise económica na empregabilidade dos estudantes do ensino superior.
Quanto aos alunos que receberam em 2010 o grau de mestre, a maior parte (31,2%) ganhava entre 801 e 1100 euros, mas 5,2% recebia menos de 500 euros, ao passo que 15,5% auferiam entre 501 e 800 euros.
Em 2011, quando foram questionados os licenciados que concluíram o curso em 2009, a taxa de empregabilidade era 39,7%, o correspondente a mais 1,2 pontos percentuais em relação aos que terminaram o curso um ano mais tarde.
No que diz respeito ao desemprego, a diferença entre os dois grupos de licenciados é de 0,9 pontos percentuais.
O Relatório de Empregabilidade de 2010 acrescenta que 7,8% dos licenciados estavam à procura do primeiro emprego e que quase outros tantos (7,6%) tentavam encontrar novo trabalho, a maioria sem direito a subsídio de desemprego (6,6%).
Em 2010 licenciaram-se na UPorto 1626 pessoas, mas apenas 808 responderam ao inquérito, o que corresponde a uma taxa de 49,7%, explica-se no documento.
Entre os mestres e os alunos que concluíram mestrados integrados em 2010, a situação perante o emprego é mais favorável, mas mostra a mesma tendência de agravamento no ingresso e permanência no mercado de trabalho.
Assim, em 2012 estavam empregados 71% dos mestres e alunos de mestrado integrado com o curso concluído em 2010 (mais 32,5% do que no caso dos licenciados).
O desemprego afetava 12% destes alunos: em 2012, 6% dos mestres procuravam o primeiro emprego, enquanto 6,1% procurava novo trabalho (4,4% sem subsídio de desemprego).
Estavam a «recibos verdes» 9,4% e 33,3% tinham contrato de trabalho a termo.
Em 2010, do total de 3.164 mestres ou alunos com mestrados integrados responderam às perguntas do Observatório 1638 pessoas, ou seja 51,8%.
Se tomarmos em consideração os licenciados em 2004-2005, outro estudo feito em 2011 pelo Observatório do Emprego concluiu pela existência de uma taxa de empregabilidade de 84%.
Entre os alunos analisados em 2011, cerca de cinco anos depois de concluírem o curso e os que terminaram os estudos em 2010, investigados dois anos depois, existe uma diferença de 45,5 pontos percentuais na taxa de emprego.
O desemprego subiu 9,4 pontos percentuais.
Divulgada no início de 2012, a investigação da UPorto sobre os licenciados em 2004-2005 concluiu que, entre os inquiridos trabalhadores, 62% nunca tiveram mais do que um emprego e 52% nunca estiveram desempregados desde que concluíram os estudos.
Dois anos depois de terminarem os estudos, 15,4% dos licenciados em 2010 estavam desempregados e 38,5% trabalhavam, mas quase todos (32,5%) a ganhar «entre 500 e 800 euros», revela a investigação do Observatório do Emprego.
Cerca de 27% recebiam menos de 500 euros, de acordo com esta segunda análise sobre «O emprego dos diplomados da Universidade do Porto».
O estudo refere-se a quem concluiu o curso em 2010, foi realizado em 2012 e mostra já o impacto da crise económica na empregabilidade dos estudantes do ensino superior.
Quanto aos alunos que receberam em 2010 o grau de mestre, a maior parte (31,2%) ganhava entre 801 e 1100 euros, mas 5,2% recebia menos de 500 euros, ao passo que 15,5% auferiam entre 501 e 800 euros.
Em 2011, quando foram questionados os licenciados que concluíram o curso em 2009, a taxa de empregabilidade era 39,7%, o correspondente a mais 1,2 pontos percentuais em relação aos que terminaram o curso um ano mais tarde.
No que diz respeito ao desemprego, a diferença entre os dois grupos de licenciados é de 0,9 pontos percentuais.
O Relatório de Empregabilidade de 2010 acrescenta que 7,8% dos licenciados estavam à procura do primeiro emprego e que quase outros tantos (7,6%) tentavam encontrar novo trabalho, a maioria sem direito a subsídio de desemprego (6,6%).
Em 2010 licenciaram-se na UPorto 1626 pessoas, mas apenas 808 responderam ao inquérito, o que corresponde a uma taxa de 49,7%, explica-se no documento.
Entre os mestres e os alunos que concluíram mestrados integrados em 2010, a situação perante o emprego é mais favorável, mas mostra a mesma tendência de agravamento no ingresso e permanência no mercado de trabalho.
Assim, em 2012 estavam empregados 71% dos mestres e alunos de mestrado integrado com o curso concluído em 2010 (mais 32,5% do que no caso dos licenciados).
O desemprego afetava 12% destes alunos: em 2012, 6% dos mestres procuravam o primeiro emprego, enquanto 6,1% procurava novo trabalho (4,4% sem subsídio de desemprego).
Estavam a «recibos verdes» 9,4% e 33,3% tinham contrato de trabalho a termo.
Em 2010, do total de 3.164 mestres ou alunos com mestrados integrados responderam às perguntas do Observatório 1638 pessoas, ou seja 51,8%.
Se tomarmos em consideração os licenciados em 2004-2005, outro estudo feito em 2011 pelo Observatório do Emprego concluiu pela existência de uma taxa de empregabilidade de 84%.
Entre os alunos analisados em 2011, cerca de cinco anos depois de concluírem o curso e os que terminaram os estudos em 2010, investigados dois anos depois, existe uma diferença de 45,5 pontos percentuais na taxa de emprego.
O desemprego subiu 9,4 pontos percentuais.
Divulgada no início de 2012, a investigação da UPorto sobre os licenciados em 2004-2005 concluiu que, entre os inquiridos trabalhadores, 62% nunca tiveram mais do que um emprego e 52% nunca estiveram desempregados desde que concluíram os estudos.
Seguro propõe que seja UE a pagar subsídios de desemprego
Líder do PS defende "uma política europeia de progressiva mutualização" do subsídio de desemprego, na sua moção de estratégia ao XIX Congresso, hoje divulgada no site oficial do partido.
Proposta de Seguro traz subentendida a necessidade de uma maior solidariedade por parte das instituições europeias para com os países sob assistência financeira
Nuno Veiga/Lusa
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António José Seguro quer "uma política europeia de progressiva mutualização dos sistemas de apoio ao emprego e de combate ao desemprego, em particular do subsídio de desemprego". Trocado por miúdos, quer isto dizer que o líder socialista defende que, a partir de determinado montante, seja a União Europeia a arcar com os custos dos subsídios de desemprego.
A proposta, que traz subentendida a necessidade de uma maior solidariedade por parte das instituições europeias para com os países sob assistência financeira, é uma das poucas novidades do texto doutrinário com com que António José Seguro se apresenta a votos aos militantes socialistas, nas eleições internas marcadas para o próximo 13 de abril.
A moção, intitulada "Portugal tem futuro", tem por base o Documento de Coimbra - que selou o "entendimento" entre Seguro e António Costa, aprovado por unanimidade pela Comissão Nacional de 10 de fevereiro. Com algumas novas propostas e um capítulo inteiro de forte crítica ao Governo.
Seguro acusa o Executivo liderado por Passos Coelho de ser "um Governo impreparado", de não ter acertado uma previsão e falhado todos os objetivos, de estar "de costas viradas para os portugueses", de negar a realidade e recusar as propostas do PS para a saída da crise.
Sem ser propriamente novidade - há muito que Seguro assume o seu europeísmo convicto -, o líder socialista fala, preto no branco, numa "Europa federal" e pede a aprovação de um novo Tratado Europeu, assente num "federalismo fiscal".
Termina a chamar a atenção dos militantes para o facto de a eleição do secretário-geral e o próximo congresso serem "dois momentos da maior importância política para a vida do partido e do país": "ao elegermos o novo secretário-geral escolhemos também o candidato do PS a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas; e ao elegermos os delegados aos XIX Congresso, optamos por uma determinada orientação estratégica para os próximos anos", escreve.
Clipping Emprego
A economia portuguesa destruiu mais de 205 mil empregos só no ano passado, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, de acordo com os dados hoje divulgados pelo INE.
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